domingo, dezembro 31, 2006

Feliz ANO NOVO!


Este blogue tem estado com problemas ultimamente, dificuldades que eu sozinha não tenho conseguido superar.
A única coisa que consegui entender é que o blogue era “Beta” e já não é!!
Tentei modificar este último post pois foi a partir dele que tudo começou.
Tirei imagens, coloquei imagens, retirei a mensagem de Ano Novo e por milagre tudo voltou ao mesma, quero dizer ao normal!!
Como já perceberam, eu não percebi ,desculpem a redundância, nada de nada do que se passou ou está a passar por aqui!
Espero que já esteja tudo normalizado.

sábado, dezembro 30, 2006

Se eu não te amasse tanto assim!

Porque eu acredito no amor e na sua força em mudar o mundo.
Na beleza das palavras ditas com a grandeza de quem ama. Na força dos sentidos e na plenitude da alma de quem está apaixonado e sabe dizer as palavras certas. 

 

Para ti, Sara



O Natal já lá vai. As luzes ainda cintilam lá fora enfeitando as árvores, as janelas, aquecendo as nossas almas.

O Pai Natal lá seguiu para a Lapónia, envolto em mistério. As crianças, as que acreditam, abraçam os presente que o Pai Natal lhes ofereceu. As outras, as que agradecem aos pais reais, aqueles que trabalharam muitas horas para comprar o carro de corrida, a playstation, a Babie, o comboio eléctrico, os jogos para o PC. Aquela saia da Floribella, ou os ténis da moda. Os sonhos de um ano inteiro foram realizados pela pequenada.

Todos os sonhos? Mesmo os da pequena Sara?
Quem é a Sara, perguntam vocês! Quem conheceu a Sara, através das notícias sabe quem é a Sara. A Sara era uma bebé de dois anos que não recebeu presentes, não recebeu amor, não recebeu carinho, dedicação ou atenção. A pequena Sara sofreu na pele os maus tratos que lhe provocaram nódoas negras, dedos cortados, mordidelas e arranhões e a morte, infringidos pela própria mãe. A Sara sofreu na pele a dor de ter nascido. A dor de não ser amada. A pequena Sara tinha 2 anos! Dois anos de dor e sofrimento, porque alguém quis que assim fosse. Alguém que não tem coração, não quer amar e que não merece ter o dom de ser mãe.

Todos temos culpa de uma maneira ou de outra, pelas mortes de crianças como a Sara, os que vemos e nada fazemos, os que podendo fazer ficam de braços caídos, mas nada pode desculpar a culpa desta mãe.

Para mulheres como a mãe da Sara, a despenalização do aborto não chega, para estas mulheres que não sabem amar os próprios filhos deveriam ser castradas.





sexta-feira, dezembro 15, 2006

Feliz Natal!

A todos os que por aqui têm passado ao longo deste ano, deixando mensagens ou simplesmente para saber notícias, desejo um Feliz Natal e um próspero Ano Novo !
Que 2007 vos traga tudo de bom, principalmente muita
Saúde e muita Paz.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Eu, Carolina

Era uma vez uma menina, muito jovem e muito bonita, que trabalhava num bar de alterne. Um dia apaixonou-se por um grande senhor do desporto e ele por ela. Amor assim já não se via à muito por aquelas bandas.

Ele, tirou-a do “antro do pecado” fez dela sua mulher, deu-lhe casa, carro, jóias, viagens e até a levou a Roma ver o Papa João Paulo II. Tão lindo! Isto não é para qualquer uma. Parece um conto da nossa infância, tipo Gata Borralheira, ou Cinderela.

Esta mulher só podia ser feliz! Ela não diz o contrário, diz que era muito feliz e que amava muito este homem. Que não era nada mais nada menos que o Jorge Nuno Pinto da Costa!!

A felicidade era tanta que não via, não ouvia e não falava. Estava como que adormecida, no meio de tanta felicidade e amor. (e dinheiro.)

Até que um dia o amor acabou e ela acordou! Resolveu então escrever(!) um livro. Um livro comprometedor, quanto baste. Acusa todos que a amaram que lhe deram tudo o que ela não tinha e até se acusa a ela própria. Acusa e denuncia actos e obras, amigos e conhecidos. Confessa segredo de alcova. Necessidades e desejos do seu amado ex-esposo! Repugnante!

Ao mesmo tempo dedica o livro aos pais, aos seus filhos e demais família! Assim como agradece ao amor da sua vida tudo o que ele lhe ensinou, inclusivamente o poder escrever este livro!
Cuidado, esta mulher com uma mão agradece e com a outra trava um punhal nas costas.
Que confusão!!

Pois é, Carolina Salgado, a vida não é propriamente um conto de fadas, se bem que eu não acredite em fadas, nem em contos, mas as Cinderelas desta vida não cospem no prato que comem, nem apunhalam pelas costas os amigos. Essa parte é para as Madrasta más! E porque não falou antes? Não se sentiu incomodada? O que mudou?

Hoje a Carolina confessou na Sic, que ainda não fez o luto do grande amor da sua vida, Nuno Jorge Pinto da Costa e ainda não o fez, porque não a deixaram! No mínimo patético.

Diz ainda que trabalhar num Bar de Alterne é o mesmo que o fazer noutro local qualquer, como operadora de caixa de um grande hiper mercado por exemplo, ou contabilista, ou advogada ou médica!

Desde que o trabalho no Bar de Alterne seja sério e não vá em cantigas. Um jantar ou outro com um cliente, não faz mal a ninguém. Palavras da Carolina hoje na Sic, ao telefone. Surpreendente!

Esta mulher gosta de estar na ribalta, mesmo que para isso tenha de acusar aqueles que lhe deram a mão e dizer as maiores barbaridades. E de se fazer de desgraçadinha! E tem todos os orgãos de informação a seus pés! O País parou para a ver e ouvir!

Eu, que sou feminista assumida, defensora da mulher e dos seus direitos, esta história não engulo. Há aqui qualquer coisa que não encaixa.

Todos sabemos que o Jorge Nuno Pinto da Costa, não é nenhum santinho, todos temos mais ou menos acompanhado a novela Apito dourado, mas este género da coitadinha, não, obrigada. Parece-me sim, que Carolina Salgada está metida num grande imbróglio e tenho a impressão que esta senhora ainda se vai queimar.


Reportagem na RTP

Já nos habituámos a ver imagens cruéis e de tal violência na TV que por isso mesmo, nos deixam indiferentes. Mas surpreendentemente, hoje isso não aconteceu.

Ao ver o Telejornal, hoje de manhã, algo me chamou a atenção. Um grupo de pessoas, entre elas 2 crianças, corriam desenfreadas para os caixotes do lixo que estavam à porta de um supermercado, à procura de comida que esse estabelecimento tinham deitado fora! Fiquei chocada pela intensidade das imagens. Mais chocada fiquei ainda quando reparei que as imagens eram de um país da Europa e que os carros que passavam na altura da reportagem tinham matricula Portuguesa. Sim, não estava enganada, estas imagens foram filmadas em Portugal, mais precisamente no largo do Rato, bem no centro da Capital deste País da Europa, que se chama Portugal.

Ficamos ainda mais chocados quando estas imagens são aqui mesmo do nosso lado e que nós desconhecemos.

Eram Romenos, Moldavos, Cosovares, dizia na reportagem, entre eles duas crianças. Procuravam desesperados algo que lhes matasse a fome daquele dia, entre todo aquele lixo.

Mais tarde, juntou-se a este grupo de famintos desesperados, uma idosa na procura desatinada de encontram um daqueles alimentos passados de prazo que o Supermercado tinha deitado fora. Afastou-se de cabeça baixa, mãos e coração vazios, pois não tinha conseguido chegar perto daquele manancial de alimentos.
Voltou tristemente as costas e com passos ambíguos afastou-se na esperança de amanhã ter melhor sorte. Talvez amanhã, no meio daquele cheiro nauseabundo a lixo, encontre as bolachas, os iogurtes, as maças, a hortaliça, que por já não estarem dentro do prazo estipulado pela lei sejam lançados no lixo e lhe matem a fome a ela e a todos os outros. Porque a fome aperta todos os dias e todos os dias estas imagens se repetem na Lisboa que enlouqueçe e que nos tanto amamos!

São imagens destas que marcam o meu dia, que me fazem pensar e me deixam revoltada.

E porque estamos no Natal!!

Ainda à dois dias atrás ouvi uma criança, no mesmo canal de TV, pedir como prenda de Nata, um jogo para o PC. Custava, segundo a mãe, 300€. Um outra criança queria ter todas as Barbies bailarinas como prenda neste Natal!! E… E…E.

E por vezes faltam-nos as palavras para exprimir a raiva, a revolta e a tristeza que estas diferenças sociais nos provocam. Fica este amargo na boca, esta vontade de fazer. Esta vontade de mudar. Esta vontade de dizer.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

8 de Dezembro, Dia da Mãe!


Os homens mudam as datas no calendário a seu bel-prazer, mas não há hipóteses de mudar ocoração dos que amam , as lembranças e a vontade de querer. Essa permanece para sempre.

Dia 8 de Dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição, era a data mais bonita do calendário católico, o dia da Mãe. Das nossas mães, da minha mãe. O comércio, mais uma vez o comércio, talvez seja o culpado desta mudança, talvez esteja muito próximo do Natal e por isso pudesse atrapalhar as vendas natalícias. Não me perguntem para que data este dia foi mudado, não saberia dizer sem primeiro fazer contas e mais contas, sei que é em Maio, mas não sei precisar o dia, enquanto que, sempre me recordarei do dia 8 de Dezembro, como o dia da Mãe.

Para mim, para ti e para todas as nossas mães, um beijo enorme no nosso dia.


Poema à Mãe

No mais fundo de ti,
eu sei que traí, mãe.
Tudo porque já não sou
o menino adormecido
no fundo dos teus olhos.
Tudo porque tu ignoras
que há leitos onde o frio não se demora
e noites rumorosas de águas matinais.
Por isso, às vezes, as palavras que te digo
são duras, mãe,
e o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas
que apertava junto ao coração
no retrato da moldura.
Se soubesses como ainda amo as rosas,
talvez não enchesses as horas de pesadelos.
Mas tu esqueceste muita coisa;
esqueceste que as minhas pernas cresceram,
que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração
ficou enorme, mãe!
Olha - queres ouvir-me? -
às vezes ainda sou o menino
que adormeceu nos teus olhos;
ainda aperto contra o coração
rosas tão brancas
como as que tens na moldura;
ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
no meio de um laranjal...
Mas - tu sabes - a noite é enorme,
e todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber.
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas.
Boa noite. Eu vou com as aves.


Eugénio de Andrade

terça-feira, dezembro 05, 2006

Quando o Frio aperta!

Quando o frio aperta nos dias de Inverno e o Sol espreita por entre as nuvens, o Félix e o Bethoven, adormecem ao calor, no aconchego do sofá!

Bethoven

Félix

Mas quando aquele Sol que nos aquecia se esconde por detrás de uma nuvem que teima em não se ir embora, a chuva começa a cair e o vento sopra com força lá fora, como que por magia acende-se outro sol e é uma delícia ver a Zetta e o Sir ficar ali quietinhos no quentinho do aquecedor.

A magia que um aquecedor tem, num dia frio de Inverno! Convêm ter a comidinha ao pé para não andar muito!!


Mas há sempre um tempinho para um miminho. A Zetta adora limpar o Sir e este fica deliciado com os cuidados da amiga!

Mas se uma outra fonte de energia está mesmo ali ao pé da mão da dona, o Bethoven não se faz rogado e lá salta ele para debaixo do candeeiro que está em cima da secretária. Às vezes descansa a cabeça mesmo em cima da mão da dona, sim, aquela mão que ela tem em cima do rato!! IHIHIHI!!

O Bethoven no calor de um candeeiro

Será o Sol??

Que bom que é preguiçar nestes dias frios e de grande intempérie. Ficamos ali a dormitar, horas seguidas, quentinhos, protegidos e esquecidos do mau tempo que faz lá fora e das horas más que lá vivemos!!



sábado, dezembro 02, 2006

Parabéns MARIANA!!


Oi Mariana, desejo-te tudo de bom neste dia 1 de Dezembro, dia do teu aniversário e por isso muito especial para ti, a minha neta virtual.
Mariana a amizade por vezes tem destas coisas, por querer tanto lembrar o dia do teu aniversário acabei esquecendo. Espero que me perdoes e que aceites os meus parabéns mesmo com um dia de atraso.

Recebe muitos beijos de parabéns do tamanho do mundo para ti, para a tua mãe, a minha sempre inesquecível amiga Mafy e para o teu pai, Miguel.

Beijos da Avó Virtual

Franky


sexta-feira, dezembro 01, 2006

Carta ao Sr. Presidente!!


Não... Não vou falar daquilo que toda a gente já sabe! Não vou censurar o que é censurável. Não vou comentar o que é comentado na praça pública. A vida privada do Sr. Presidente, não me diz respeito. E é isso mesmo o que o senhor diz.
Mas como cidadã deixe que lhe diga uma coisa da qual tenha a certeza, só uma pessoa vai sair queimada desta situação: O Sr. Presidente. E tenho pena, sabe? Porque foi em si que a maioria do povo do Bombarral votou! Votou num homem que lhe pareceu correcto e digno de guiar o futuro de uma terra há muito destinada ao abandono! Tenho pena que não tenha sabido honrar essa confiança que o povo lhe deu. E agora Sr. Presidente? E????

E… foi de férias, dizem. Outros dizem que está doente!
Com o Bombarral levantado do chão, a meio de mil e uma obra mandadas iniciar
pela Autarquia do Bombarral e por si, Sr. Presidente. E Agora?? E Agora como vai
resolver os destinos dos Bombarralenses? Demite-se como é pedido em praça
Pública? Nada fica igual ao que era antes, por muito que lhe custe a si,
Sr. Presidente.Vai ter de dar a cara e resolver com a cabeça o que o coração
tão mal (bem) tratou!
Vamos a eleições antecipadas?

Luta contra a SIDA

Dia Mundial de Luta Contra a Sida

Porque ela existe!

"A SIDA continua a ser o mais preocupante problema de Saúde Pública. A ONUSIDA refere que existem actualmente no Mundo 36 Milhões de infectados, dos quais 5,3 Milhões foram infectados no ano 2000. Portugal ultrapassou todas as previsões, no mau sentido. Estamos em 1º Lugar entre os países da União Europeia, com o maior número de casos de SIDA por milhão de habitantes e em 2º Lugar, a seguir à Ucrânia, no Continente Europeu! Porquê?
Porque não soubemos adaptar os planos da luta contra a SIDA à pobreza sócio-económica e cultural do País que temos".

Por favor não viremos as costas a esta realidade!

terça-feira, novembro 28, 2006

Mário Cesariny

Em todas as ruas te encontro

Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto, tão perto, tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco

Mário Cesariny

quarta-feira, novembro 22, 2006

Saudades de alguém

Saudades de alguém

Lembranças
Desse teu olhar
Que não esqueço
Desse teu sorriso
Que me embriaga
Desse teu amar
Que me enlouquece

Estas saudades em mim
De lembrar o meu passado
Que não me deixa viver,
Este desejo de te amar
Que me desespera,
E me atormenta em silêncio!

Quisera eu renascer
No silêncio dos meus dias.
Das ausências de mim
Nas memórias de alguém

Ah! Solidão, solidão!
No silêncio dos teus passos
Na ausência do teu corpo
Marcado em mim a fogo,
E que a chuva teima em lembrar
Trazendo a saudade!


segunda-feira, novembro 20, 2006

Natal branco!

Foto tirada da Net

Para mim o Natal, tem de ter cheiros de musgo, de presépios, de sonhos.

Quando chegava Dezembro, com um frio de bater o dente, vestida a rigor, botas, cachecol e luvas nas mãos, lá partia eu pelos campos, à procura de um musgo bem verdinho e fofo.

Regressava sempre carregada, com medo que não chegasse todo aquele musgo que tinha escolhido para o meu presépio.

Arranjava um cantinho lá de casa, com a ajuda da minha mãe e da minha irmã e armávamos o Presépio.

A cabana era a primeira coisa a ser construída, feita de papel grosso. Uma grande Estrela anunciando a Boa Nova.

Depois as figuras de Maria e de José. A seguir, o menino Jesus, muito pequenino, aconchegado sob os panos que a sua mãe tinha arranjado, naquela humilde cabana, dormia deitado na manjedoura, que lhe servia de berço.

A vaquinha e o burrinho, bem pertinho para aquecer o menino, com o seu bafo, pois no Alentejo fazia muito frio nesta época do ano.

Os caminhos eram feitos com areia que eu ia deixando cair por entre os meus dedos pequeninos. Os poços eram bocadinhos de vidro que brilhavam com as lanternas de azeite que eu acendia em honra de tão ilustre família. As ovelhas e os borregos, figurinhas de barro, perfilavam-se por entre os arbusto, para verem o menino de perto, comandados pelos pastores, também de barro.

Os Reis Magos, Belchior, Gaspar e Baltazar, chegavam de longe, cheios de presentes. Ouro, Incenso e Mirra, que significavam a Realeza, a Divindade e a Imortalidade do novo Rei.

A neve caia incessante em farrapos de algodão, mas o céu era sempre de um azul intenso com muitas estrelas feitas de papel de prata!

Eu ficava ali parada, sentada no chão, a imaginar como seria no tempo em que Ele nasceu, lá muito longe, onde a minha imaginação não chegava.

As prendas, poucas, apareciam na chaminé, no dia seguinte, trazidas por aquele Menino tão pequenino!!

O Natal da minha infância era branco. Não existia Árvore nem Pai Natal.

Este ano, pelo Natal, vou fazer novamente um presépio para receber o Menino em minha casa. Porém, já não tenho musgo, já não tenho sonhos, já não tenho ilusões.

As Árvores de Natal, inundam os lares, os centros comerciais e as ruas, Os "Pais Natais", sobem as varandas e passeiam-se pelos zonas comerciais. São às dezenas, centenas, para anunciar a boa nova!!

Hoje sei que naquela terra distante, onde este Menino nasceu, há guerras e outros meninos que não têm sonhos. Que os seus Natais se vestem de vermelho, de dor e sofrimento.

Quem me dera ser de novo criança e sentar-me ali no chão em frente do meu presépio de criança e sonhar.


quinta-feira, novembro 16, 2006

Parabéns Repórter amigo!


AMIGO


Quero ser teu amigo
Nem demais e nem de menos
Nem tão longe e nem tão perto
Na medida mais precisa que eu puder
Mas amar-te como próximo, sem medida,
E ficar sempre em tua vida
Da maneira mais discreta que eu souber
Sem tirar-te a liberdade
Sem jamais te sufocar
Sem forçar a tua vontade
Sem falar quando for a hora de calar
E sem calar quando for a hora de falar
Nem ausente nem...


Nem ausente nem presente por demais,
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo,
Mas confesso,
É tão difícil aprender,
Por isso, eu te peço paciência
Vou encher este teu rosto
De alegrias, lembranças!
Dê-me tempo
De acertar nossas distâncias!

Fernando Pessoa

Olá Tó

Perguntei-te o que querias neste dia especial, respondes-te, SAÚDE!! Calou cá dentro do meu peito o teu pedido tão especial, pudesse eu e dar-ta-ia sem reservas, porém, em troca daquilo que eu não posso dar, desejo com toda a força do meu coração, toda a saúde do mundo para ti, meu amigo.

Abençoado o dia em que tive o privilégio de te “conhecer”, porque pessoas como tu, não é fácil encontrar na vida. E porque estas amizades nos enriquecem, nos valorizam e nos engrandecem, desejo que recuperes a tua saúde e tenhas as maiores felicidades juntos dos teus.

Um abraço do tamanho do mundo

Da sempre amiga

Franky


terça-feira, novembro 14, 2006

O que eles dizem!!



‘Percepções e Realidade" de Santana Lopes!!

O “Enfant Terrible”, resolveu fazer uma “reentre” à sua maneira .

Sem se preocupar com a memória dos portugueses, ele escreveu um livro com a suas verdades.

A poucos dias de fazer anos da queda do seu governo, eis aqui neste livro, o que o Dr. Santana Lopes pensa de si mesmo e igual a si mesmo, sem surpresas, sem sobressaltos, vai acusando tudo e todos! Dispara setas para todos os lados, dentro e fora do seu partido.

Os homens inteligentes e de carácter, ponderam sobre as suas atitudes, actos e acções, refugiando-se muitas vezes no silêncio, refletindo. A História se encarregará de lhes fazer justiça. Outros porém, resolvem ser eles a fazer a História. Santana Lopes faz a sua História. Mas a memória de um povo, essa não é curta!




Mantorras

Quando este menino veio para Portugual eu li a sua história e chorei. Chorei por ver o que à muito tempo os meus olhos não liam. Um Homem menino com H grande, humilde, simples, amigo do seu amigo, amigo da sua família. Continuei a seguir a sua permanência ou não, no futebol, coroada de azares, que nem sempre acontecem, mas que ao Mantorras vem acontecendo infelizmente. No entanto, e se calhar porque eu tenho uma certa curiosidade por este menino grande, de coração enorme, tenho reparado que ultimamente a sua vida se transportou como por artes magicas e por força da má língua para as revistas cor de rosa. (Quem já esqueceu as notícias do pseudo romance com a Filipa Gonçalves?)

De repente Pedro Mantorras lembrou-se que tinha sido mal tratado aquando do jogo com o F.C.Porto, no passado dia 28 de Outubro e resolveu vir agora, passado quase um mês, protestar para os jornais. Porque não apresentou queixa logo na altura?

Diz ele que lhe chamaram de “preto” e que o mandaram para a sua Terra. Ele também diz que estes comportamentos o deixam muito triste que são coisas que marcam e doem muito.

Acredito que doam, mas uma coisa é certa, eu não acredito que exista assim tanto racismo neste país de brandos costumes, a não ser uma outra excepção, mas isso há em todo o lado, a morte de uma andorinha não desfaz a primavera. Tenho pena que o Mantorras esteja tão mal aconselhado e de vez em quando por forças sei lá de que ou de quem, tenha de vir à ribalta dizer de sua justiça.

-Tenho orgulho de ser o que sou, diz Mantorras a dado passo da sua entrevista ao jornal. Continua a ter esse orgulho Mantorras, pois há muitos portugueses como eu, que sentem orgulho por terem o Mantorras entre nós.






Luis Filipe Menezes

O presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, prometeu ontem “cortar o [seu] dedo mindinho” se as obras do Centro Cívico do concelho não arrancarem “nos próximos seis meses”.

Se a moda pega, vai haver por aí muito autarca sem mãos!! Ou será só mais uma promessa de um político?




Abrindo a Janela!


Decidi entreabrir a janela deste blogue. O tempo lá fora continua quente. O verão parece nunca mais acabar. É verão de S. Marinho, dizem, mas este Verão já vem desde Agosto!

Neste Outono os dias continuam quentes, a chuva só vem visitar-nos de vez em quando, mas quando resolve aparecer vem com tanta vontade que é certo e sabido que vai causar problemas. Tem sido assim todo o Outono e se bem que o Natal já nos acena, o calor a meio do dia chega a ser incomodo. Os termómetros continuam a marcar temperaturas altas para a época do ano.

O Natal! Pois o Natal como tem sido hábito nestes últimos ano, cada vez chega mais cedo. Por este andar qualquer dia começamos a decorar as casas e as ruas em Agosto. Já há Pais Natais (ou será Pai Natal?) a subir as varandas num esforço titânico de chegar e vencer a vontade dos simples mortais. Qual crise, qual luta por políticas desavindas, é Natal e o homem sonha! E sonha cada vez mais cedo, no desejo de se enganar a si próprio.

O Natal é cheiro a lenha, a musgo, a terra molhada, a frio que enregela as mãos e a alma da gente. Natal é imagem branca. Natal é a lareira que nos acalenta a alma, é a correria desenfreada por entre a chuva fria na procura do último presente. Ahhh... mas falta mais um para a mãe. E o pai, já tem tudo? Esqueci! E agora, está tudo a fechar e é quase meia noite! Um corre, corre que nos dá um brilho no olhar e nos aquece por dentro.

Mas agora as coisas já não são bem assim, as compras de Natal fazem-se em Agosto ou em Setembro, com calor insuportável, ou em Novembro igualmente quente. Os tempos estão mudados. Já não chove quando deve chover, faz calor quando o frio já devia fazer-nos bater o dente. Há promoções de roupa de Inverno em Novembro. As praias ainda recebem visitas de veraneantes que não desistem e procuram uma tarde quente de fim de Verão.

Mas o Natal já está à porta! Ahhhh… E o Natal será sempre em Dezembro e por certo com muito frio! Ou será isto também um sonho?

segunda-feira, outubro 30, 2006

Chegou ao fim!

E pronto!!

Chegou ao fim a existência deste Blogue. Porque tudo tem uma razão de existir ou talvez não! Podia “partir”, com um simples até já, mas como em tudo na vida eu gosto de deixar um ponto final em tudo o que faço.

Fui colocando aqui a minha alma a nu, tentando controlar emoções e sentimentos.. As palavras iam-se formando, trazendo revolta, recordações, saudades, tristezas e alegrias! Fazendo poesia, quando as palavras brincavam nas teclas do meu PC, comandadas pela vontade de querer.

Relatando notícias de última hora, na vontade expressa de ajudar, de ser solidária.

Tudo tem um principio e um fim! Não obrigatoriamente por esta ordem.

Este blogue tinha a sua morte anunciada desde cedo, eu é que insistia em permanecer átona da água, acreditando que a palavra é também liberdade. Esperança!

Acreditando que podia fazer algo com algum valor literário. Longe disso!

Neste momento não encontro nas palavras uma forma de expressão para manter este blogue com o mínimo valor literário e por esse motivo vou caminhando por outros caminhos ainda não definidos.

Obrigada a todos que por aqui passaram!


Talvez um dia eu volte. Até lá, façam o favor de serem felizes!


terça-feira, outubro 17, 2006

As Baleias!

Outra Música da minha vida.
Obrigada Mafy de todo o coração, sem ti eu não teria conseguido trazê-la até aqui.

As Baleias
(Roberto Carlos)

Não é possivel que voce suporte a barra
De olhar nos olhos do que morre em suas mãos
E ver no mar se debater o sofrimento
E até sentir-se um vencedor neste momento

Não é possivel que no fundo do seu peito
Seu coração não tenha lágrimas guardadas
Pra derramar sobre o vermelho derramado
No azul das águas que voce deixou manchadas

Seus netos vão te perguntar em poucos anos
Pelas baleias que cruzavam oceanos
Que eles viram em velhos livros
Ou nos filmes dos arquivos
Dos programas vespertinos de televisão

O gosto amargo do silêncio em sua boca
Vai te levar de volta ao mar e a fúria louca
De uma cauda exposta aos ventos
Em seus últimos momentos
Relembrada num troféu em forma de arpão

Como é possível que voce tenha coragem
De não deixar nascer a vida que se faz
Em outra vida que sem ter lugar seguro
Te pede a chance de existência no futuro

Mudar seu rumo e procurar seus sentimentos
Vai te fazer um verdadeiro vencedor
Ainda é tempo de ouvir a voz dos ventos

Músicas das nossas vida!

Há músicas que sem ter um motivo específico de ser, fazem parte das nossas vidas. São nossas por direito próprio, porque nos fazem viver e renascer de cada vez que as ouvimos. São segredos profundos de sentir. São palavras, simples palavras de ser.
São multiplas as suas facetas,
designações, as suas melodias, sentidos, a sua idade, ouvem-se e vive-se a cada momento!





As palavras de André Sardet, embaladas pela sua melodia, dizem aquilo que eu não consigo dizer. Da nova geração de músicos portugueses ele é sem dúvida um dos melhores. Dele são: "Não mexas no tempo" e "Foi feitiço".

André Sardet


Não mexas no tempo

Passam dias
Passam noites
Só tu sabes o que é desesperar
As tuas horas são dois milénios
E aquela canção só vem lembrar

Tens o vício na memória

E o teu coração não quer voar
Sempre e só queres a vitória
Mas tens medo até de te encontrar

Não mexas no tempo
Pára de esperar por quem não vem
Pede ao mar e pede ao vento

Essa paz que o amor tem

Não mexas no tempo
Pensa que esperar não é perder
O reencontro ao fim de um tempo
É mais doce que viver

O tempo é algo intocável
Isto não é para esquecer
É no mais íntimo do tempo
Que não se deve mexer


Foi Feitiço

Eu gostava de olhar para ti
E dizer-te que és uma luz
Que me acende a noite, me guia de dia e seduz...

Eu gostava de ser como tu
Não ter asas e poder voar
Ter o céu como fundo, ir ao fim do mundo e voltar...

Eu não sei o que me aconteceu...
Foi feitiço!
O que é que me deu?
Para gostar tanto assim de alguém
Como tu...

Eu gostava que olhasses
para mim
E sentisses que sou o teu mar
Mergulhasses sem medo, um olhar em segredo, só para eu
Te abraçar...

Eu não sei o que me aconteceu...
Foi feitiço!
O que é que me deu?
Para gostar tanto assim de alguém
Como tu...

O primeiro impulso é sempre mais justo, é mais verdadeiro...
E o primeiro susto dá voltas e voltas na volta redonda de um beijo profundo...

Eu...
Eu não sei o que me aconteceu...
Foi feitiço!
O que é que me deu?
Para gostar tanto assim de alguém
Como tu...
Eu...
Não sei o que me aconteceu...
Foi feitiço!
O que é que me deu?
Para gostar tanto assim de alguém
Como tu...
Como tu...


sexta-feira, outubro 13, 2006

A Tuberculose!

A seguir à SIDA, a doença que mais mata no mundo é a tuberculose. Cinco mil mortos por dia!

Assim começa hoje, o ex-presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, no seu Editorial do Correio da Manhã, uma edição especial dedicada a esta doença e o seu desenvolvimento no nosso País. E continua:


"A seguir à sida, a doença infecciosa que mais mata no Mundo é a tuberculose. Cinco mil mortos por dia, o equivalente a cerca de 1,7 milhões de mortos por ano.

Dos 40 milhões de pessoas infectadas com VIH-sida, um terço contrai tuberculose e entre os co-infectados 90% morre poucos meses depois. Por isso, a tuberculose é a principal causa de morte das pessoas que têm VIH-sida.

Perante estes números dramáticos, como pode esta pandemia ser tão subestimada, tão mal conhecida, tão ignorada pela maioria das pessoas? Como se generalizou tão facilmente a ideia de que a tuberculose era a doença dos românticos do século XIX? A doença dos pobres do século XX? Uma doença exclusiva dos países subdesenvolvidos do século XXI?

A tuberculose NÃO é uma doença do passado.

A tuberculose NÃO é uma doença dos outros.

A tuberculose NÃO é um mal alheio nem um problema individual.

É e continuará a ser um grave problema de saúde pública à escala mundial, se não se fizer nada, se não se vencer a indiferença, se não se investir em novos medicamentos e vacinas, se não for combatida a sério.

Como declinar a nossa responsabilidade colectiva e individual no combate a este flagelo se a tuberculose é uma doença curável, para a qual existe prevenção e tratamento? Como deixar a morte à solta se, juntos, a podemos abater?

Para travar a tuberculose são precisas políticas de saúde pública adequadas, que aliás existem. Mas elas permanecerão ineficazes, se a indiferença e a ignorância continuarem a ocultar a doença, se o preconceito e o medo persistirem na estigmatização dos doentes, se a pobreza e as desigualdades não forem combatidas, se a solidariedade entre os povos não for fortemente mobilizada.

O Correio da Manhã com esta edição especial tomou uma iniciativa pioneira no nosso país. Estou certo de que contribuirá para dar a conhecer esta doença, para tornar os leitores solidários do lema que, como Enviado Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a luta contra a tuberculose, me tenho esforçado por veicular – “fazer mais, rapidamente e melhor”. As situações de emergência não podem esperar e a tuberculose é uma emergência humanitária. Muito obrigado ao Correio da Manhã, à sua Direcção e jornalistas, bem como a todos os seus leitores."

Jorge Sampaio, Enviado Especial das Nações Unidas na luta contra a tuberculose

Ainda se morre de tuberculoso em Portugal, aliás é o país da Europa que maior número regista desta doença. Hoje o Correio da Manhã, dedicou toda a sua edição a esta causa pela mão do Ex-presidente da Republica Dr. Jorge Sampaio.

Vale a pena ler nas páginas deste matutino todo o drama, secretismo e tabu que esta doença carrega. O isolamento e descriminação dos doentes é confrangedor.

SEXTA - FEIRA 13


Porquê a superstição?

Na mitologia nórdica encontramos uma lenda sobre esta superstição. Odin, chefe de uma tribo asiática, estabeleceu na Escandinávia seu reino. Para administrá-lo, celebrar os rituais religiosos e predizer o futuro, Odin teria escolhido doze sábios, reunindo-os em um banquete no Valhalla, morada dos deuses. Loki, o deus do fogo, apareceu sem ser convidado e armou uma grande confusão. Como invejava a beleza radiante de Balder, deus do Sol e filho de Odin, fez com que Hodur, o deus cego, o assassinasse por engano. Daí veio a crendice de que 13 pessoas reunidas para um jantar é desgraça certa .

Há também suspeitas de que a crença venha de uma rixa entre o rei francês Filipe, o Belo, e a Ordem dos Templários. No século 14, o monarca decidiu cobrar impostos da Igreja Católico. O papa Bonifácio VIII ficou indignado e o excomungou. Filipe tentou, então, entrar para a Ordem dos Templários. Assim, se reaproximaria novamente da Igreja. Mas não foi aceito. Por vingança, ordenou a prisão e tortura de 5 mil cavaleiros. Isto ocorreu em 13 de outubro de 1307.

Outra possibilidade para esta superstição está no facto de que Jesus Cristo provavelmente foi morto numa sexta-feira treze, uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, no calendário hebraico. Recorde-se ainda que na Santa Ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, sendo que duas delas, Jesus e Judas Escariotes, morreram em seguida, por mortes trágicas, Jesus por execução na cruz e Judas, provavelmente, por suicídio.

Segundo outra história, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem a friadagr, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio. Os 13 ficavam rogando pragas aos humanos.

Há também a parte comercial deste dia, os filmes de terror:


Por mim, não sinto nada de especial neste dia, porém, tenho tido outros dias, que sem serem dias 13 nem sexta-feiras, foram muito negros na minha vida. Daí, não dar grande importanção a esta data. Há no entanto um ditado que nunca esqueço:

Eu não acredido em bruxas, mas que as há, lá isso há.

Uma Flor!

Uma flor especial, para alguém em particular!

terça-feira, outubro 10, 2006

A Anita


"A Anita contou à Mãe que sonhou com fantasmas. Esta explicou que não há fantasmas, mas o irmão pensou logo numa brincadeira para a assustar. Nessa noite a Anita ficou sozinha em casa com o Pantufa e não se sentia muito tranquila. Havia barulhos estranhos no sótão e a campainha tocava sem que ninguém estivesse à porta. Percebendo a intenção do irmão, a Anita decidiu pregar-lhe um pequeno susto. Desta vez era ele quem iria ter medo. E, quando o irmão entrou em casa, deparou-se com um fantasma. Será que o João percebeu que se tratava de uma partida da irmã ou passou ele a ter medo dos fantasmas?"

Ao principio da noite, quando me sentava na beira da calma dos meus filhos e lhes lia os livros da ANITA, não sei quem ficava mais feliz.

Eu recordava a cada página a minha infância, a eles eu passava aquele testemunho de tantas e tantas páginas cheias de aventura de uma menina ladina e aventureira e os seus amiguinhos. Para além da beleza dos desenhos, todas as imagens nos faziam sonhar com um mundo perfeito onde os meninos brincavam com os animais e se descobriam os segredos da vida. Tudo envolto numa magia de belíssimas ilustrações de Marcel Marlier dão a estes livros um realismo e um encanto que o tempo tem vindo a reforçar.

Anita e os Fantasmas

Anita e os Amigos

Anita Mamã

Anita na Cozinha

Anita no Circo, no Ballet, na Floresta, no Jardim Zoológico

Anita está Doente, etc… etc… tantos e tantos livros que nos faziam sonhar.

Ao fim de 52 anos, ela ainda cá está, para encantar os mais pequeninos e continuar o sonho dos mais velhos.

domingo, outubro 08, 2006

World Press Photo

O presidente do júri internacional da 49th, competição anual da foto da imprensa do mundo, James Colton , descreveu a imagem ganhadora dizendo: “ Esta imagem tem tudo - beleza, horror e desespero. É simples, elegante e comovente.

Esta mão velha, mirrada, de uma criança de um ano, é uma bandeira erguida contra a indiferença. o horror, o medo e a miséria.

O olhar desta mãe acompanha o gesto, com desespero de não poder mais!

sábado, outubro 07, 2006

O REX!!

Foi um gato assim, igual a este, chamava-se Rex, estava ontem na sala do Veterinário! Miava incessantemente, desesperado com dores!
Tinha levado um tiro numa pata!
Um caçador tinha confundido o gato de raça siamesa, quando este se passeava perto de sua casa, com uma lebre ou um coelho, quiçá uma perdiz!
Não entendo a estupidez humana, nem o gozo em matar e maltratar estes animais domésticos. Não venho aqui com falsos moralismos acusar todos os caçadores até porque não entendo o porquê desse desejo de MATAR, embora legalizado, sejam coelhos, lebres, perdizes, pombos ou simples pardais de telhado. Não entendo, este prazer assumido de matador, que os caçadores possuem. Este contraste entre o racional e o irracional, tocam-se e confundem-me. Não gosto de falar do que não entendo, daí não acusar ninguém, pode ser que um dia um caçador me consiga convencer do contrário. Não acredito.

Mas não nos alarguemos neste tema e reportemo-nos a este siamês encolhido no fundo de uma transportadores onde os seus miados lancinantes, afligiam todos os outros animais que se encontravam naquela sala de Veterinário. Deixei que passasse à frente da Zetta, até porque ela estava extremamente nervoso, pois convive num ambiente saudável com um Siamês, o Félix, igual ao que se encontrava ali, a sofrer.

Os olhos azuis, límpidos e resplandecentes do Rex, ameaçavam a estupidez de um energúmeno que se sentiu o maior atrás de uma espingarda, mesmo que essa espingarda seja de pressão de ar. Pobres de espírito, que a Lei protege.

Espero que o Rex tenha conseguido superar este maltrato, infringido por um super-homem qualquer, no chumbo de uma arma.

quarta-feira, outubro 04, 2006

Dia Mundial do Animal

Imagens tiradas da Net

DIREITO DOS ANIMAIS

"Os animais não existem em função do homem. Eles possuem uma existência e um valor próprios. Uma moral que não incorpore esta verdade é vazia, um sistema jurídico que a exclua é cego".
Thomas Regan

"Incumbe ao Poder Público proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção das espécies ou submetam os animais à crueldade".
Autor Desconhecido

Hoje é o Dia Mundial do ANIMAL. Por mais que se lute e se propague pelos seus direitos nunca é demais lembram os nossos amiguinhos de 4 patas, hoje e sempre. Hoje é o seu dia, pelo menos hoje não os torture, não os maltrate. Não importa a raça, a cor ou a forma, eles nascem e devem viver livres.
Franky

sábado, setembro 30, 2006

OUTONO!!

Foto tirada daqui

Outono

Trago o Outono na Alma

Este frio que me abraça e me deseja

Arrepia-me de prazer.

Cheira a chuva, está calor!

É o Outono que se aproxima.

Trago as suas cores,

Os seus cheiros,

Os seus amores.

Tristeza? Saudade?

Encanto? Desejo?

Nem eu própria sei dize-lo!

Trago o Outono na Alma!

E quero sê-lo.

segunda-feira, setembro 11, 2006

11 de Setembro



SETEMBRO NEGRO

As imagem valem mais do que mil palavras!!
A dor, a mágoa e a incompreensão enche os corações daqueles que não entendem, não percebem! Não entendem o porquê de tanta dor infringida a tantos inocentes! Porquê? A bem de quem?? De um Deus Menor? Em nome de outras vítimas? Da justiça dos homens? Qual a verdade para tanto horror? O Mistério continua!
Fica-nos este amargo na boca e este aperto no coração, enquanto recordamos tantas vitimas que pereceram em nome da ignorância e da brutalidade. Tantas crianças, tantas mulheres grávidas que sonhavam com um futuro, sem nunca ter magoado alguém com palavras ou obras. HOMENS e MULHES que o único crime que cometeram era ganhar a vida naquelas torre. Eram quase 3000!
São eles as Vítimas desta tragédia!!
E Morreram, morreram naquela manhã de 11 de Setembro, sem saberem porquê!
Ficam as imagens desse dia para que alguém, se souber, me explique o PORQUÊ!
Eu não entendo!!



terça-feira, setembro 05, 2006

Quando as Margaridas não querem ser vendidas!


Margaridas amarelas!

Hoje entrei numa loja para comprar um arranjo floral, que tinha visto no Sábado e por qualquer motivo, não comprei na altura. Ia bem disposta como é meu apanagio.
Entrei na loja. A empregada estava ao telefone. Não respondeu ao meu Bons Dias!!
Procurei o que petendia com o olhar. Estava ali mesmo em cima do balcão, onde eu já o tinha visto. Como não fosse aquela cor que eu queria, perguntei à empregada o que precisava, a dita empregada indicou-me com um dedo, em silêncio, o local onde deveria estar o que eu queria, sem largar o telefone, devia ser coisa grave, pela concentração. Procurei por toda a loja, levantei flores, tirei vasos, vi preços e não encontrando nada do que eu queria dirigi-me novamente à empregada que continuava em amena cavaqueira ao telefone. Nesse momento já outra pessoa se lhe tinha dirigido, pois também precisava de ajuda. Mandou esperar com a mão estendida. Ficámos assim as duas à espera que o telefonema chega-se ao fim. A outra pessoa desistiu. Eu esperei para ver o que aquilo ia dar! E que diabo, eu tinha ido ali de propósito para fazer aquela compra e não queria sair dali sem ela!!
Quando acabou finalmente o telefonema a funcionária olhou para mim, aí eu aproveitei e perguntei se havia aqueles arranjos de outras cores. Disse que não, que eram os últimos. Tudo bem. Perguntei o preço. Não estava marcado! Infelizmente era a única coisa que não estava marcada na loja. Pois!! Como tivesse reparado que eu não saiu dali sem o dito arranjo, porque gostava dele e porque sim!! Pegou no telefone e começou a fazer chamadas. Parece que esta menina é muito eficiente ao telefone!! Fez 4 telefonemas!
Mas o preço não apareceu pelo aparelho. Eu revistei as malditas flores e lá estava um preço, não era aquele, disse ela, que tinha comprovado no Computador. Pois!! Nova espera. Novo telefonema, desta vez para o Patrão da loja. Ele lembrou-a do nome do arranjo, “margaridas amarelas”. Estava à vista. Pois!! Encontrou no computador, finalmente. Fez-se a conta e lá saí eu de embrulho na mão e a cabeça desfeita! Olhei para trás e a senhora estava novamente ao telefone!!!
Quem me manda a mim ir a uma loja fazer compras, chatear uma criatura que tem tantos telefonemas para fazer em horário laboral???? Só eu realmente.
Àquela loja NUNCA mais!
Toda a gente quer e tem direito a um emprego. Trabalhar é que é pior! O comércio no Bombarral é uma ruína. Todos os dias fecham lojas e empresas. O País está em Crise. Pois!! Assim, compreende-se!

quarta-feira, agosto 30, 2006

""O nosso Poema""



Há um ano, as noites eram passadas em amena cavaqueira “à volta” do MSN, como noutros tempos se fazia à volta da lareira. Outros tempos. Novas aventuras. Grandes conversas! Grandes discussões. Grandes amigos!
As janelas do MSN, chegavam a ter 12 participantes, claro que caía sempre o “12” e nós riamos, desafiando as novas tecnologias, entrava um, caía outro. As madrugadas eram a nossa grande aliada. Amigos, éramos muitos e bons. Os temas de conversa eram os mais variados. Dáva-mos-nos apoio, ajuda, deixávamos desabafos, confissões, segredos e tanta coisa que o tempo teima em não esquecer.

Uma noite, talvez no mês de Maio de 2005, estávamos uns 4 ou 5 em animada tertúlia, começámos a teclar frases sem sentido ao princípio, ao que o outro respondia, e mais outra frase e mais outra resposta. Fomos conjugando palavras, entrelaçando o verbo amar com a saudade, o sonho, a felicidade e outros adjectivos similares.
Foi assim durante mais de uma hora, frases trocadas, palavras lançadas para o ar, que o outro tinha de dar seguimento. fizemos um poema com palavras tecladas à distância. E o poema nasceu! O nosso Poema!

Um poema dos tempos modernos, feito no MSN, sem se verem os rostos mas adivinhando-se os sentimentos.

Esse poema foi transcrito aqui para o meu Blogue, em Junho do ano passado.
Hoje, passado mais de um ano, esse post teve uma resposta, uma mensagem escrita por um desses amigos que colaborou nesse poema. Uma pessoa linda, que sabe cuidar da vida e dos amigos como ninguém.

- Mafy, dizes que choraste ao ler de novo o que escrevemos em conjunto. Sim, também eu chorei por tudo que a nossa amizade vale, pelos bons tempos que vivemos e dos quais tenho tanta saudade.

A ti, Mafy, ao Jotinha, A Ana e à Lapinrouge um beijo enorme de amizade e saudade.
A todos retribuo a minha amizade.

“ O nosso poema”


Vi a tua cara na lua
Estavas branca como a neve
Que pele lisa e pura
Quase virgem, quase nua

Não vás, não vás para a rua
Que as estrelas te iluminem
E os Homens te adorem
E sintam o teu perfume no ar,
Que todo o universo te ame como eu
Como uma rosa morta atirada ao vento...

Cujas pétalas esvoaçam nos seus braços lânguidos
Oh...cálida amada
Venho aqui dar um contributo a este tópico....
um contributo diferente...
Especial....Muito Especial, mesmo!

Alma triste que divagas, encosta-te a mim
De sonhos perdidos e esquecidos.

Na escuridão das almas
Revelo o teu nome
Fico cheio! Fico Louco!
Não porém, sem antes te beijar...
Para poder recordar cada traço teu

Cada cheiro, cada perfume, cada movimento
É meu, em cada momento nosso
E anseio mais...
Nessas horas em que permanecemos eternos
E paramos o tempo que teima em nos separar.

Em que quero agarrar essas tuas mãos que se afastam
Estico as minhas mãos no vazio, à procura do teu rosto,
Que está reflectido na lua
Separados... Já mais nada importa....
Ficam os rostos que a memória abarcou

Filamentos da luz do teu olhar
Gela-me a alma e choro por ti!
Valerá a pena? Pergunto-me...
Do teu peito jorra a saudade eterna
De não poder voltar a percorrer os sonhos contigo.

Arranco com raiva esta dor, ficam comigo os doces momentos...
E recordo-te como a mais bela recordação,
Bem gravada no meu coração
Não só porque exististe...Mas porque um dia foste minha
E ainda conservo fragmentos do nosso Mundo extinto

Que um dia percorreu a lua e o céu
Cravo em mim a tua imagem...
Ou será uma miragem?
Não! Queimas-me de dor com a tua ausência
E tenho medo de te esquecer...

Por isso escrevo o teu nome a fogo e mel
O teu silêncio são espadas no meu peito,
Que me destroem lentamente
És a canção que só eu sei cantar, que só eu sei de cor
E que canto para decorar, para que todos conheçam a nossa história

Que todos vejam a tua cara na lua
Que se calem todas as vozes do Mundo,

para ouvir o teu nome...
Para que saias à rua...
Não ao meu lado, mas dentro de mim,

inerte e eterna
E espero todas as noites,
encontrar-te nos meus sonhos

Algures na manhã dos tempos
Basta-me um sorriso teu para ser feliz,
E não importa o que o Mundo diz,
Quando o que se sente fica tão distante do que se fala...
Como uma folha abandonada pelo vento.