Poema de Amor e Canto! Para ti, contigo! Com a saudade e eu!
quinta-feira, maio 31, 2012
Porque se terá irritado Cavaco Silva??
Cavaco Silva irrita-se durante vista a jardim botânico
A notícia tem dois dias, mas estava a
ser abafada por membros da comitiva do Presidente da República. Em
visita ao Jardim Botânico de Singapura, Cavaco Silva irritou-se durante
uma palestra sobre a polinização das orquídeas. A reacção surpreendeu
até os seus colaboradores mais próximos, tendo em conta a empatia
natural do Presidente com animais, como as vacas da Graciosa ou as bases
do PSD. O botânico do jardim descrevia a estrutura da flor que imita a
fêmea de uma determinada espécie de insecto, de forma a atrair o macho,
que copula com a flor por engano e durante esse acto frenético acaba por
ficar no corpo com o pólen que transportará depois para outra flor. Ao
ouvir a palavra "cópula", o Presidente terá corado e encurtado a visita,
invocando razões de Estado. Minutos antes da explicação, uma orquídea
tinha sido baptizada com o nome da esposa do Presidente, Maria Cavaco
Silva, que disse: "Nós somos loucos por jardins".
Não nos foi possível estabelecer uma relação causal entre o baptismo da
flor e a irritação de Cavaco Silva durante a explicação do botânico,
mas há testemunhos de que à saída do jardim o Presidente ia muito amuado
e tentou repetidas vezes matar um insecto com as palmas das mãos, o que
terá incomodado os budistas singapurenses que acompanhavam o casal
português, quase provocando um incidente diplomático.
Há atitudes, inexplicavelmente irritantes!!
quarta-feira, maio 30, 2012
O mar me trás a paz e a serenidade de que preciso para respirar! Mergulho nas ondas que me regeneram gota a gota! Sou feita de mar e maresia! Hoje sou feliz, porque sou mar e sou mulher e tenho o mar inteiro dentro de mim!
Mar, metade da minha alma é feita de maresia
Pois é pela mesma inquietação e nostalgia,
Que há no vasto clamor da maré cheia,
Que nunca nenhum bem me satisfez.
E é porque as tuas ondas desfeitas pela areia
Mais fortes se levantam outra vez,
Que após cada queda caminho para a vida,
Por uma nova ilusão entontecida.
E se vou dizendo aos astros o meu mal
É porque também tu revoltado e teatral
Fazes soar a tua dor pelas alturas.
E se antes de tudo odeio e fujo
O que é impuro, profano e sujo,
É só porque as tuas ondas são puras.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Mulheres mais velhas!
Eu sinto-me mais
segura agora do que antes! Logo, a idade é um estatuto de bem estar e
confiança! Eu gosto de ter a idade que tenho!
"... Há mulheres que se tornam mais interessantes à medida
que a idade avança. Umas, mais inteligentes. Outras, além da inteligência, mais sedutoras, mais “quentes” e mais sensuais.
Logo, mais seguras de si..." in VÃ PROCURA
que a idade avança. Umas, mais inteligentes. Outras, além da inteligência, mais sedutoras, mais “quentes” e mais sensuais.
Logo, mais seguras de si..." in VÃ PROCURA
Quando se ama de verdade Perdoa-se!! Mas não se esquece!
No sabré decirte la razón
Yo no la sé
Por eso y más
Perdóname
Si alguna vez maldicen nuestro amor
Comprenderé tu corazón
Tú no me entenderás
Por eso y más
Perdóname
Ni una sola palabra más
No más besos al alba
Ni una sola caricia habrá
Esto se acaba aquí
No hay manera ni forma
De decir que sí
Ni una sola palabra más
No mas besos al alba
Ni una sola caricia habrá
Esto se acaba aquí
No hay manera ni forma
De decir que sí
Si alguna vez
Creíste que por ti
O por tu culpa me marché
No fuiste tú
Por eso y más
Perdóname
Si alguna vez te hice sonreír
Creístes poco a poco en mi
Fui yo lo sé
Por eso y más
Perdóname
Ni una sola palabra más
No más besos al alba
Ni una sola caricia habrá
Esto se acaba aquí
No hay manera ni forma
De decir que sí
Ni una sola palabra más
No más besos al alba
Ni una sola caricia habrá
Esto se acaba aquí
No hay manera ni forma
De decir que sí
Siento volverte loca
Darte el veneno de mi boca
Siento tener que irme así
Sin decirte adiós
Siento volverte loca
Darte el veneno de mi boca
Siento tener que irme así
Sin decirte adiós
Laralalalaralalarala
Laralaalala
Lalalalara
Ni una sola palabra más
No mas besos al alba
Ni una sola caricia habrá
Esto se acaba aquí
No hay manera ni forma
De decir que sí
terça-feira, maio 29, 2012
segunda-feira, maio 28, 2012
A minha mãe, e a saudade que dela tenho!

Naquele
dia, eu sentia que alguma coisa estava para acontecer, não tinha
dormido bem, estava cansada e o meu pensamento voava entre o passado e o
presente. Sempre focado na mesma imagem. A minha mãe. Uma mistura de
sentimentos que não sabia explicar. Na véspera, depois de uma ida ao
Alentejo, eu tinha passado pela casa dela para lhe dar um beijo.
Pediu-me que lhe arranja-se o cabelo. Eu assim fiz! Depois de lavar os
cabelos brancos da minha mãe, coloquei-lhe os rolos e enquanto secava,
fomos conversando sobre mil e uma coisa. Desabafos de alguém que sente o
fim da sua caminhada. Preocupações exageradas de mãe "galinha". Disse-lhe
eu! Ela, na prenuncia tão característica do dialecto barranquenho nunca
esquecido e sempre presente, respondeu-me que ela é que sabia o que era
melhor para as suas filhas e que estava preocupada com o nosso futuro,
um dia que ela desaparecesse! Tinha 92 anos, amava a vida e a sua
família acima de tudo. Nesse dia, ainda falámos dos seus medos, da sua
terra e das suas gentes, pessoas que eu não conhecia, mas que ela se
recordava com uma precisão impressionante. Contou-me histórias da sua
infância, do tempo de escola, dos irmãos, e do meu pai. O meu Pai foi o
grande amor daquela mulher frágil, pequenina, mas enérgica, desde os
tempos de escola.
Mandavam-se recados um ao outro, em papelinhos,
mensagens secretas de um grande amor. Eram crianças ainda, namoram à
janela, não se tocavam, mal se vislumbravam na penumbra que envolvia a
noite. Só eles e as estrelas, nas noites frias e escuras do Alentejo.
Alguém devia estar ali por perto guardando a candura daquela paixão de
meninos. Foi mulher de um só homem. Casou tarde já teria 30 anos feitos e
nunca mais olhou para outros olhos senão aqueles olhos verdes que o meu
pai tinha. Viu partir o companheiro dos seus dias muito cedo, tinha ele
57 anos. Uma dor nunca superada, confessou-me um dia. Ficou mais
amarga, mais autoritária, com o sentido da responsabilidade mais
aguçado.
Naquele dia a conversa nunca mais tinha fim, eu adorava
ficar ali sentada ao lado da cama que ultimamente a acolhia. Tinha caído
e tinha partido uma perna. Ficou ainda mais frágil, não comia, não
queria viver assim, dizia-nos desesperada. Uns anos atrás tinha perdido a
visão o que condicionava ainda mais os seus dias.
Chegou a hora
de eu me vir embora. Ela não quis e chorou. Pediu-me para não a deixar e
chorámos as duas. Abracei aquele corpo cada vez mais frágil, cada vez
mais pequenino. Quem me dera leva-la comigo para sempre, pensei.
Acalmei-a e disse-lhe que era melhor ficar ali na sua casa no quentinho
do seu quarto que era seu há mais de meio século. Falei-lhe com doçura,
explicando-lhe calmamente que não ficava sozinha, alguém ficava com ela.
Disse-lhe também que voltava no dia seguinte, acalmou, serenou,
acenou-me com a mão e olhou para mim com um olhar triste, como um adeus.
Eram
6 da manhã, o telefone tocou na minha casa. A minha mãe tinha acabado
de partir. Mil sentimentos eclodiram nesse momento. A minha mãe, NÃO!!
Foi só o que consegui dizer. Revolta, arrependimento, dor. E esta
ausência que amarga os meus dias.
Gosto de ti como quem gosta do sábado,
Gosto de ti como quem abraça o fogo,
Gosto de ti como quem vence o espaço,
Como quem abre o regaço,
Como quem salta o vazio,
Um barco aporta no rio,
Um homem morre no esforço,
Sete colinas no dorso
E uma cidade p’ra mim.
Gosto de ti como quem mata o degredo,
Gosto de ti como quem finta o futuro,
Gosto de ti como quem diz não ter medo,
Como quem mente em segredo,
Como quem baila na estrada,
Vestido feito de nada,
As mãos fartas do corpo,
Um beijo louco no porto
E uma cidade p’ra ti.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
Gosto de ti como uma estrela no dia,
Gosto de ti quando uma nuvem começa,
Gosto de ti quando o teu corpo pedia,
Quando nas mãos me ardia,
Como silêncio na guerra,
Beijos de luz e de terra,
E num passado imperfeito,
Um fogo farto no peito
E um mundo longe de nós.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
Gosto de ti como quem abraça o fogo,
Gosto de ti como quem vence o espaço,
Como quem abre o regaço,
Como quem salta o vazio,
Um barco aporta no rio,
Um homem morre no esforço,
Sete colinas no dorso
E uma cidade p’ra mim.
Gosto de ti como quem mata o degredo,
Gosto de ti como quem finta o futuro,
Gosto de ti como quem diz não ter medo,
Como quem mente em segredo,
Como quem baila na estrada,
Vestido feito de nada,
As mãos fartas do corpo,
Um beijo louco no porto
E uma cidade p’ra ti.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
Gosto de ti como uma estrela no dia,
Gosto de ti quando uma nuvem começa,
Gosto de ti quando o teu corpo pedia,
Quando nas mãos me ardia,
Como silêncio na guerra,
Beijos de luz e de terra,
E num passado imperfeito,
Um fogo farto no peito
E um mundo longe de nós.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
domingo, maio 27, 2012
Falar de ti
Falar de amor
Sem falar de ti
Sem falar de nós
Falar da vida que nos une
Ou separa,
É ser e não ser maior
Falar da espera, da procura
Do esquecimento, dorido
Falar da chegada, da partida,
Falar do amor prometido, sem promessas
Sem dia marcado, pela ausência,
Deste amor descarado, calado
Do sentimento dorido, sentido
Da espera, que desespera
Falar deste Amor
Ausente, presente
Falar por falar
Sem falar em ti
Se eu pudesse
Só por um dia
Gritar teu nome no vento
Se eu pudesse todo dia
Só por um dia
Falar do nosso amor
Falar só por falar
Deste Amor
Que me acalenta
Me irradia
E me deixa tão feliz
Franky
sábado, maio 26, 2012
Aquilo que sou
Escrever só por escrever,
Nada vai dizer de mim,
São palavras ditas ao vento do esquecimento!
Sou mulher, sou gente, sou sentimento. Sou canseira,
Sou lamento.
Sou aquilo que aparento!
Sou frágil, forte, lamento
Sou vento Sul,
Aquecendo os corações
Dos amantes desalentos
Sou saudade
Sou carência
Sou produto de vivência
De romance inacabado
Sou mar, sou terra, sou ar
Sou romance integrante
Sou cardo, rosa
Sou Abril
Sou sonho inconclusivo
Daquilo que não vivi!
Franky
De Volta!!
Porquê?? Porque sim, porque de repente tive vontade de revendo o passado me virar para o futuro, relembrando e fazendo planos de vida! Vivendo e sonhando mas sempre com os pés assentes na terra. Sendo eu hoje o que sempre quis ser no passado. Sonhadora, romântica, poeta, pintora, inconformista, rebelde! Eu!! simplesmente eu! E o meu mar de solidão!
Como no passado pensando sempre no futuro! No meu futuro, que ontem quase não existia, mas que me ensinou a ser a pessoa que hoje sou, firme, confiante e feliz. Hoje, não sou mais nem menos do que fui ontem, mas diferente. Sou além de tudo Mulher de alma cheia. Cheia de sonhos! Os sonhos que não tive hipóteses de viver ontem, por isso a minha vida, o meu futuro, é um prolongamento do meu passado. E continuar a sonhar para que um dia possa dizer, sou completa, realizei os meus sonhos e enterrei os meus medos!
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