segunda-feira, outubro 30, 2006

Chegou ao fim!

E pronto!!

Chegou ao fim a existência deste Blogue. Porque tudo tem uma razão de existir ou talvez não! Podia “partir”, com um simples até já, mas como em tudo na vida eu gosto de deixar um ponto final em tudo o que faço.

Fui colocando aqui a minha alma a nu, tentando controlar emoções e sentimentos.. As palavras iam-se formando, trazendo revolta, recordações, saudades, tristezas e alegrias! Fazendo poesia, quando as palavras brincavam nas teclas do meu PC, comandadas pela vontade de querer.

Relatando notícias de última hora, na vontade expressa de ajudar, de ser solidária.

Tudo tem um principio e um fim! Não obrigatoriamente por esta ordem.

Este blogue tinha a sua morte anunciada desde cedo, eu é que insistia em permanecer átona da água, acreditando que a palavra é também liberdade. Esperança!

Acreditando que podia fazer algo com algum valor literário. Longe disso!

Neste momento não encontro nas palavras uma forma de expressão para manter este blogue com o mínimo valor literário e por esse motivo vou caminhando por outros caminhos ainda não definidos.

Obrigada a todos que por aqui passaram!


Talvez um dia eu volte. Até lá, façam o favor de serem felizes!


terça-feira, outubro 17, 2006

As Baleias!

Outra Música da minha vida.
Obrigada Mafy de todo o coração, sem ti eu não teria conseguido trazê-la até aqui.

As Baleias
(Roberto Carlos)

Não é possivel que voce suporte a barra
De olhar nos olhos do que morre em suas mãos
E ver no mar se debater o sofrimento
E até sentir-se um vencedor neste momento

Não é possivel que no fundo do seu peito
Seu coração não tenha lágrimas guardadas
Pra derramar sobre o vermelho derramado
No azul das águas que voce deixou manchadas

Seus netos vão te perguntar em poucos anos
Pelas baleias que cruzavam oceanos
Que eles viram em velhos livros
Ou nos filmes dos arquivos
Dos programas vespertinos de televisão

O gosto amargo do silêncio em sua boca
Vai te levar de volta ao mar e a fúria louca
De uma cauda exposta aos ventos
Em seus últimos momentos
Relembrada num troféu em forma de arpão

Como é possível que voce tenha coragem
De não deixar nascer a vida que se faz
Em outra vida que sem ter lugar seguro
Te pede a chance de existência no futuro

Mudar seu rumo e procurar seus sentimentos
Vai te fazer um verdadeiro vencedor
Ainda é tempo de ouvir a voz dos ventos

Músicas das nossas vida!

Há músicas que sem ter um motivo específico de ser, fazem parte das nossas vidas. São nossas por direito próprio, porque nos fazem viver e renascer de cada vez que as ouvimos. São segredos profundos de sentir. São palavras, simples palavras de ser.
São multiplas as suas facetas,
designações, as suas melodias, sentidos, a sua idade, ouvem-se e vive-se a cada momento!





As palavras de André Sardet, embaladas pela sua melodia, dizem aquilo que eu não consigo dizer. Da nova geração de músicos portugueses ele é sem dúvida um dos melhores. Dele são: "Não mexas no tempo" e "Foi feitiço".

André Sardet


Não mexas no tempo

Passam dias
Passam noites
Só tu sabes o que é desesperar
As tuas horas são dois milénios
E aquela canção só vem lembrar

Tens o vício na memória

E o teu coração não quer voar
Sempre e só queres a vitória
Mas tens medo até de te encontrar

Não mexas no tempo
Pára de esperar por quem não vem
Pede ao mar e pede ao vento

Essa paz que o amor tem

Não mexas no tempo
Pensa que esperar não é perder
O reencontro ao fim de um tempo
É mais doce que viver

O tempo é algo intocável
Isto não é para esquecer
É no mais íntimo do tempo
Que não se deve mexer


Foi Feitiço

Eu gostava de olhar para ti
E dizer-te que és uma luz
Que me acende a noite, me guia de dia e seduz...

Eu gostava de ser como tu
Não ter asas e poder voar
Ter o céu como fundo, ir ao fim do mundo e voltar...

Eu não sei o que me aconteceu...
Foi feitiço!
O que é que me deu?
Para gostar tanto assim de alguém
Como tu...

Eu gostava que olhasses
para mim
E sentisses que sou o teu mar
Mergulhasses sem medo, um olhar em segredo, só para eu
Te abraçar...

Eu não sei o que me aconteceu...
Foi feitiço!
O que é que me deu?
Para gostar tanto assim de alguém
Como tu...

O primeiro impulso é sempre mais justo, é mais verdadeiro...
E o primeiro susto dá voltas e voltas na volta redonda de um beijo profundo...

Eu...
Eu não sei o que me aconteceu...
Foi feitiço!
O que é que me deu?
Para gostar tanto assim de alguém
Como tu...
Eu...
Não sei o que me aconteceu...
Foi feitiço!
O que é que me deu?
Para gostar tanto assim de alguém
Como tu...
Como tu...


sexta-feira, outubro 13, 2006

A Tuberculose!

A seguir à SIDA, a doença que mais mata no mundo é a tuberculose. Cinco mil mortos por dia!

Assim começa hoje, o ex-presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, no seu Editorial do Correio da Manhã, uma edição especial dedicada a esta doença e o seu desenvolvimento no nosso País. E continua:


"A seguir à sida, a doença infecciosa que mais mata no Mundo é a tuberculose. Cinco mil mortos por dia, o equivalente a cerca de 1,7 milhões de mortos por ano.

Dos 40 milhões de pessoas infectadas com VIH-sida, um terço contrai tuberculose e entre os co-infectados 90% morre poucos meses depois. Por isso, a tuberculose é a principal causa de morte das pessoas que têm VIH-sida.

Perante estes números dramáticos, como pode esta pandemia ser tão subestimada, tão mal conhecida, tão ignorada pela maioria das pessoas? Como se generalizou tão facilmente a ideia de que a tuberculose era a doença dos românticos do século XIX? A doença dos pobres do século XX? Uma doença exclusiva dos países subdesenvolvidos do século XXI?

A tuberculose NÃO é uma doença do passado.

A tuberculose NÃO é uma doença dos outros.

A tuberculose NÃO é um mal alheio nem um problema individual.

É e continuará a ser um grave problema de saúde pública à escala mundial, se não se fizer nada, se não se vencer a indiferença, se não se investir em novos medicamentos e vacinas, se não for combatida a sério.

Como declinar a nossa responsabilidade colectiva e individual no combate a este flagelo se a tuberculose é uma doença curável, para a qual existe prevenção e tratamento? Como deixar a morte à solta se, juntos, a podemos abater?

Para travar a tuberculose são precisas políticas de saúde pública adequadas, que aliás existem. Mas elas permanecerão ineficazes, se a indiferença e a ignorância continuarem a ocultar a doença, se o preconceito e o medo persistirem na estigmatização dos doentes, se a pobreza e as desigualdades não forem combatidas, se a solidariedade entre os povos não for fortemente mobilizada.

O Correio da Manhã com esta edição especial tomou uma iniciativa pioneira no nosso país. Estou certo de que contribuirá para dar a conhecer esta doença, para tornar os leitores solidários do lema que, como Enviado Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a luta contra a tuberculose, me tenho esforçado por veicular – “fazer mais, rapidamente e melhor”. As situações de emergência não podem esperar e a tuberculose é uma emergência humanitária. Muito obrigado ao Correio da Manhã, à sua Direcção e jornalistas, bem como a todos os seus leitores."

Jorge Sampaio, Enviado Especial das Nações Unidas na luta contra a tuberculose

Ainda se morre de tuberculoso em Portugal, aliás é o país da Europa que maior número regista desta doença. Hoje o Correio da Manhã, dedicou toda a sua edição a esta causa pela mão do Ex-presidente da Republica Dr. Jorge Sampaio.

Vale a pena ler nas páginas deste matutino todo o drama, secretismo e tabu que esta doença carrega. O isolamento e descriminação dos doentes é confrangedor.

SEXTA - FEIRA 13


Porquê a superstição?

Na mitologia nórdica encontramos uma lenda sobre esta superstição. Odin, chefe de uma tribo asiática, estabeleceu na Escandinávia seu reino. Para administrá-lo, celebrar os rituais religiosos e predizer o futuro, Odin teria escolhido doze sábios, reunindo-os em um banquete no Valhalla, morada dos deuses. Loki, o deus do fogo, apareceu sem ser convidado e armou uma grande confusão. Como invejava a beleza radiante de Balder, deus do Sol e filho de Odin, fez com que Hodur, o deus cego, o assassinasse por engano. Daí veio a crendice de que 13 pessoas reunidas para um jantar é desgraça certa .

Há também suspeitas de que a crença venha de uma rixa entre o rei francês Filipe, o Belo, e a Ordem dos Templários. No século 14, o monarca decidiu cobrar impostos da Igreja Católico. O papa Bonifácio VIII ficou indignado e o excomungou. Filipe tentou, então, entrar para a Ordem dos Templários. Assim, se reaproximaria novamente da Igreja. Mas não foi aceito. Por vingança, ordenou a prisão e tortura de 5 mil cavaleiros. Isto ocorreu em 13 de outubro de 1307.

Outra possibilidade para esta superstição está no facto de que Jesus Cristo provavelmente foi morto numa sexta-feira treze, uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, no calendário hebraico. Recorde-se ainda que na Santa Ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, sendo que duas delas, Jesus e Judas Escariotes, morreram em seguida, por mortes trágicas, Jesus por execução na cruz e Judas, provavelmente, por suicídio.

Segundo outra história, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem a friadagr, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio. Os 13 ficavam rogando pragas aos humanos.

Há também a parte comercial deste dia, os filmes de terror:


Por mim, não sinto nada de especial neste dia, porém, tenho tido outros dias, que sem serem dias 13 nem sexta-feiras, foram muito negros na minha vida. Daí, não dar grande importanção a esta data. Há no entanto um ditado que nunca esqueço:

Eu não acredido em bruxas, mas que as há, lá isso há.

Uma Flor!

Uma flor especial, para alguém em particular!

terça-feira, outubro 10, 2006

A Anita


"A Anita contou à Mãe que sonhou com fantasmas. Esta explicou que não há fantasmas, mas o irmão pensou logo numa brincadeira para a assustar. Nessa noite a Anita ficou sozinha em casa com o Pantufa e não se sentia muito tranquila. Havia barulhos estranhos no sótão e a campainha tocava sem que ninguém estivesse à porta. Percebendo a intenção do irmão, a Anita decidiu pregar-lhe um pequeno susto. Desta vez era ele quem iria ter medo. E, quando o irmão entrou em casa, deparou-se com um fantasma. Será que o João percebeu que se tratava de uma partida da irmã ou passou ele a ter medo dos fantasmas?"

Ao principio da noite, quando me sentava na beira da calma dos meus filhos e lhes lia os livros da ANITA, não sei quem ficava mais feliz.

Eu recordava a cada página a minha infância, a eles eu passava aquele testemunho de tantas e tantas páginas cheias de aventura de uma menina ladina e aventureira e os seus amiguinhos. Para além da beleza dos desenhos, todas as imagens nos faziam sonhar com um mundo perfeito onde os meninos brincavam com os animais e se descobriam os segredos da vida. Tudo envolto numa magia de belíssimas ilustrações de Marcel Marlier dão a estes livros um realismo e um encanto que o tempo tem vindo a reforçar.

Anita e os Fantasmas

Anita e os Amigos

Anita Mamã

Anita na Cozinha

Anita no Circo, no Ballet, na Floresta, no Jardim Zoológico

Anita está Doente, etc… etc… tantos e tantos livros que nos faziam sonhar.

Ao fim de 52 anos, ela ainda cá está, para encantar os mais pequeninos e continuar o sonho dos mais velhos.

domingo, outubro 08, 2006

World Press Photo

O presidente do júri internacional da 49th, competição anual da foto da imprensa do mundo, James Colton , descreveu a imagem ganhadora dizendo: “ Esta imagem tem tudo - beleza, horror e desespero. É simples, elegante e comovente.

Esta mão velha, mirrada, de uma criança de um ano, é uma bandeira erguida contra a indiferença. o horror, o medo e a miséria.

O olhar desta mãe acompanha o gesto, com desespero de não poder mais!

sábado, outubro 07, 2006

O REX!!

Foi um gato assim, igual a este, chamava-se Rex, estava ontem na sala do Veterinário! Miava incessantemente, desesperado com dores!
Tinha levado um tiro numa pata!
Um caçador tinha confundido o gato de raça siamesa, quando este se passeava perto de sua casa, com uma lebre ou um coelho, quiçá uma perdiz!
Não entendo a estupidez humana, nem o gozo em matar e maltratar estes animais domésticos. Não venho aqui com falsos moralismos acusar todos os caçadores até porque não entendo o porquê desse desejo de MATAR, embora legalizado, sejam coelhos, lebres, perdizes, pombos ou simples pardais de telhado. Não entendo, este prazer assumido de matador, que os caçadores possuem. Este contraste entre o racional e o irracional, tocam-se e confundem-me. Não gosto de falar do que não entendo, daí não acusar ninguém, pode ser que um dia um caçador me consiga convencer do contrário. Não acredito.

Mas não nos alarguemos neste tema e reportemo-nos a este siamês encolhido no fundo de uma transportadores onde os seus miados lancinantes, afligiam todos os outros animais que se encontravam naquela sala de Veterinário. Deixei que passasse à frente da Zetta, até porque ela estava extremamente nervoso, pois convive num ambiente saudável com um Siamês, o Félix, igual ao que se encontrava ali, a sofrer.

Os olhos azuis, límpidos e resplandecentes do Rex, ameaçavam a estupidez de um energúmeno que se sentiu o maior atrás de uma espingarda, mesmo que essa espingarda seja de pressão de ar. Pobres de espírito, que a Lei protege.

Espero que o Rex tenha conseguido superar este maltrato, infringido por um super-homem qualquer, no chumbo de uma arma.

quarta-feira, outubro 04, 2006

Dia Mundial do Animal

Imagens tiradas da Net

DIREITO DOS ANIMAIS

"Os animais não existem em função do homem. Eles possuem uma existência e um valor próprios. Uma moral que não incorpore esta verdade é vazia, um sistema jurídico que a exclua é cego".
Thomas Regan

"Incumbe ao Poder Público proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção das espécies ou submetam os animais à crueldade".
Autor Desconhecido

Hoje é o Dia Mundial do ANIMAL. Por mais que se lute e se propague pelos seus direitos nunca é demais lembram os nossos amiguinhos de 4 patas, hoje e sempre. Hoje é o seu dia, pelo menos hoje não os torture, não os maltrate. Não importa a raça, a cor ou a forma, eles nascem e devem viver livres.
Franky