segunda-feira, março 06, 2006

E o Óscar foi para!!!!!!



O filme realizado por Paul Haggis, «Crash»Colisão» na versão portuguesa), recebeu o Óscar para Melhor Filme do ano.
A obra protagonizada por Don Cheadle, Matt Dillon e Sandra Bullock derrotou o grande favorito «Segredo de Brokeback Mountain», que recebeu a estatueta para Melhor Realizador, atribuída a Ang Lee.
Desta forma, «Crash»/«Colisão», «Brokeback Mountain», «King Kong» e «Memórias de uma Gueixa» receberam três estatuetas cada um, sendo que as duas últimas películas apenas foram distinguidas em categorias técnicas.

Estive perto de acertar, apostei no "Segredo de Brokeback Mountain" mas a realidade é que quem levou a melhor foi mesmo o "Crash"!!

Do seu elenco fazem parte: Sandra Bullock, Don Cheadle, Matt Dillon, Jennifer Esposito, William Fichtner, Brendan Fraser, Terrence Dashon Howard, Chris "Ludacris" Bridges, Thandie Newton, Ryan Phillippe, Larenz Tate, Nona Gaye, entre outros.

Por sua vez, George Clooney ("Syriana") e Rachel Weisz ("O Fiel Jardineiro") receberam os galardões de melhores actores secundários.

4 comentários:

Flávia disse...

Tenho andado meio desaparecida dos cinemas, é a desvantagem de morar na província e por vezes dar uma grande preguiça para ir até a um cinema de jeito. Mas adoro ir ao cinema, só dispenso mesmo as pipocas.
Não vi nenhum dos filmes, mas sei que dois dois (Brockman Montain e Memórias de uma Gueixa têm um enredo algo "polémico" para algumas pessoas, por tratarem de questões de homosexualidade: Iso não faz deles filmes "menores", bem pelo ocntrário.)
De todos a minha curiosidade tende mais para o Syriana. Quero ver se o vejo antes que saia de exibição.

Flávia disse...

aqui está o que queria referir, sem que seja esta obviamante a minha opinião:

O Segredo de Brokeback Mountain foi considerado pela generalidade dos comentadores e críticos de cinema como o grande derrotado da gala de entrega dos Óscares, que teve lugar na noite de domingo, em Hollywood.

Colisão roubou o Óscar de Melhor Filme ao grande favorito nas nomeações. A história de amor entre dois cowboys no Wyoming parece não ter convencido a Academia, que preferiu um filme que tem como pano de fundo a cidade de Los Angeles e o racismo.

Porém, esta é uma decisão que não consegue fugir à polémica, não só pelo favoritismo do filme de Ang Lee, mas talvez principalmente pelo tema que ainda deixa pouco à vontade muita gente. «A verdade é que talvez os americanos não querem que os cowboys sejam gays», disse Larry McMurtry, vencedor do Óscar de Melhor Argumento Adaptado, juntamente com Diana Ossana, com O Segredo de Brokeback Mountain.

Tom Shales, crítico de cinema do Washington Post, vai mais longe, afirmando que «os cinéfilos vão discutir se Colisão arrecadou o Óscar de Melhor Filme por mérito próprio ou porque foi a solução encontrada pela Academia para não premiar O Segredo de Brokeback Mountain».

Kenneth Turan, do Los Angeles Times, vê no falhanço de O Segredo de Brokeback Mountain um sinal de que Hollywood ainda não está preparada para dar respeitabilidade ao assunto do amor homossexual.

Mas nem todas as escolhas da Academia podem ser consideradas conservadoras. O grupo de hip-hop Three 6 Mafia não só foi nomeado para Melhor Canção, como acabou por levar para casa o Óscar com a interpretação de «It¿s Hard Out Here for a Pimp». Foi a surpresa total, tanto pela vitória como pela actuação do conjunto numa gala pouco dada a este tipo de estilo musical.

«Mudámos a letra da música por completo», admitiu Jordan Juicy J Houston, que escreveu, juntamente com Paul DJ Paul Beauregard e Cedric Frayser Boy Coleman, o tema de hip-hop para o filme «Hustle & Flow». «Teve que ser porque a minha mãe estava a assistir à cerimónia; eu não queria dizer asneiras», acrescentou.

A apresentação da cerimónia de entrega dos Óscares, que esteve a cargo de Jon Stewart - mais conhecido como o pivot do «Daily Show» - também não fugiu à polémica, tendo recebido algumas críticas negativas.

Shales, do Washington Post, considerou que a gala foi «apresentada com uma falta de humor complacente por parte de Jon Stewart, uma triste e pálida sombra dos grandes apresentadores de outrora».

Numa noite cheia de surpresas e desilusões era difícil encontrar o consenso. Afinal nem todos podem ganhar.

Portugal Diário

PS: é por isto que uma amiga minha não conseguiu convencer o namorado a entrar com ela na sessão hehehe. Ai estes homens!

Arte em Movimento disse...

Falados que estamos e bem, dos Óscar, voltemo-nos para o Tio Herman.

Há imenso tempo que não vejo o programa do Sr. Humorista, pela simples razão de que para mim já o deixou de o ser há muito tempo. Deixou de ser cómico para ser polémico, com convidados de tão baixo nível que em vez de aprendermos só regredimos. Dar tempo de antena a quem nada tem para dar é simplesmente desgastante. Não me refiro só às Lindas Reis, mas a tanta gente do Jet Set que nada tem para transmitir senão o vazio das suas vidas. Plásticas e mais plásticas, como eram e como estão, os euros que “não” gastaram com as devidas correcções. Nã!! Fiquei farta. Herman só se ele for outra vez o Sr. Contente!!
E não escreveram demais é sempre um prazer a vossa colaboração.
Beijiiinhos
Franky

Flávia disse...

Confesso que às vezes tenho o defeito de me alongar na escrita... mas quanto ao Herman (há uns anos assisti á gravação de um seu programa, quando se tinha mudado há pouco tempo para a SIC)apenas gosto de ver, no seu programa, as rábolas cómicas com a Ruef e companhia. O restante programa dispenso. Para falar a verdade, também não o tenho visto nos últimos tempos, dada a hora (já para mim tardia, tratando-se de véspera de trabalho)de transmissão. Agora, deixei de ser obrigada a deitar-me,quase, com as galinhas.