terça-feira, março 14, 2006

Para que nasceu a Vanessa??



Hoje, dia 13 de Março, no Tribunal de S. João no Porto, começou o julgamento da avó, pai e tia da pequenina Vanessa, assassinada com “Sevicias Medievais”.

A Vanessa, menina de 5 (cinco) anos, foi torturada pela avó, com consentimento do pai e da tia, foi queimada com água a ferver, marcada com um ferro em brasa, queimada com um ferro eléctrico, atirada ao rio depois de morta ...... CHEGA!!!! BASTA!!!

Nos momentos de silêncio pesado, que se fazia sentir no tribunal, ouviam-se os gritos alegres de crianças que brincavam num Infantário que fica perto deste Tribunal.

As crianças continuam a ser retiradas de quem as ama e dadas por direito legitimo a quem as tortura e mata!

A Vanessa não chorava, não gritava, porque lhe tinham prometido que se não o fizesse voltaria para perto de quem ela amava.

A Vanessa não chora, a Vanessa não grita, a Vanessa já não vive.

5 comentários:

Flávia disse...

é a pura e dura realidade da vida monstruosa. Ainda hoje a minha mãe dizia que uma gata protege melhor os seus rebentos do que algumas mães Humanas.
Como é possível, por aquilo que já ouvi ao longo do dia, os familiares (pai e avó) da miúda dizerem que pensavam que não fosse nada de especial para a levar ao hospital????

Arte em Movimento disse...

A avó desta criança, disse em tribunal, que foi a criança sózinha que tomou banho de água a ferver!
Não sou muito de ler o Correio da Manhã e os seus dramas, mas este e o da Joana e o de todas as crianças que são vítimas de sevícias, me interessa particularmente. Uma criança não mente e por vezes se isola no silêncio para manifestar a sua dor. Elas devem ser ouvidas mesmo depois da sua morte. Apurar todas as responsabilidades. Estejam onde estiverem, agora mais do que nunca a sua VOZ deve ser ouvida.
Esta gente não é humana Tó, não pertencem à mesma espécie onde nós nos incluímos, nem animais, porque esses, como a mãe da Flávia disse, são incapazes de fazer mal aos seus filhotes, só por fazer, com requintes de malvadez. Esta gente não devia sequer existir.
Mas e os tribunais? E as assistentes sociais?
O Bairro do Aleixo, onde isto aconteceu, segundo ouvi, não foi visitado pelas Assistentes Sociais, para "in loco", ver o que lá se passava e ouvir as duas famílias. É um trabalho de campo que tem de ser feito com muito cuidado. Trata-se da vida de uma criança, que afinal vale tão pouco. As multas para em caso de erro são ridículas.
E assim vai Portugal.

Flávia disse...

São comportamentos demasiado incompreensíveis. Se calhar nestes casos justificar-se-ia prisão perpétua. Talvez só assim os responsáveis pudessem pagar parte do crime cometido

Arte em Movimento disse...

Contem comigo!
Pensando melhor, aí seriamos todos iguias e nós não somos! Não quero pertencer a quem não tem sentimentos e depois qual era o sofrimento desta gente? Nenhum!
Ttrabalharem para a comunidade por toda a vida em troca de um prato de sopa, sim, era isso que eu lhes faria, mais nada. Ah e de vez em quando sofrerem aquilo que a criança sofria. Essa sim seria uma grande pena.

Flávia disse...

eu falava em prisão perpétua não no sentido de deixar os culpados presos dentro de uma prisão, a comer e a beber e mais nada. Era mesmo de os martirizar a trabalhar em prol dos outros e da forma como vocês já referiram.
Felizmente que em Portugal já se trabalha em rpol da comunidade quando se apanha prisão ou se obriga alguém a pagar coimas quando perde em tribunal.
Conheço casos de alguns ex-políticos aqui da região, próximos de ti Francisca :)