segunda-feira, dezembro 11, 2006

Eu, Carolina

Era uma vez uma menina, muito jovem e muito bonita, que trabalhava num bar de alterne. Um dia apaixonou-se por um grande senhor do desporto e ele por ela. Amor assim já não se via à muito por aquelas bandas.

Ele, tirou-a do “antro do pecado” fez dela sua mulher, deu-lhe casa, carro, jóias, viagens e até a levou a Roma ver o Papa João Paulo II. Tão lindo! Isto não é para qualquer uma. Parece um conto da nossa infância, tipo Gata Borralheira, ou Cinderela.

Esta mulher só podia ser feliz! Ela não diz o contrário, diz que era muito feliz e que amava muito este homem. Que não era nada mais nada menos que o Jorge Nuno Pinto da Costa!!

A felicidade era tanta que não via, não ouvia e não falava. Estava como que adormecida, no meio de tanta felicidade e amor. (e dinheiro.)

Até que um dia o amor acabou e ela acordou! Resolveu então escrever(!) um livro. Um livro comprometedor, quanto baste. Acusa todos que a amaram que lhe deram tudo o que ela não tinha e até se acusa a ela própria. Acusa e denuncia actos e obras, amigos e conhecidos. Confessa segredo de alcova. Necessidades e desejos do seu amado ex-esposo! Repugnante!

Ao mesmo tempo dedica o livro aos pais, aos seus filhos e demais família! Assim como agradece ao amor da sua vida tudo o que ele lhe ensinou, inclusivamente o poder escrever este livro!
Cuidado, esta mulher com uma mão agradece e com a outra trava um punhal nas costas.
Que confusão!!

Pois é, Carolina Salgado, a vida não é propriamente um conto de fadas, se bem que eu não acredite em fadas, nem em contos, mas as Cinderelas desta vida não cospem no prato que comem, nem apunhalam pelas costas os amigos. Essa parte é para as Madrasta más! E porque não falou antes? Não se sentiu incomodada? O que mudou?

Hoje a Carolina confessou na Sic, que ainda não fez o luto do grande amor da sua vida, Nuno Jorge Pinto da Costa e ainda não o fez, porque não a deixaram! No mínimo patético.

Diz ainda que trabalhar num Bar de Alterne é o mesmo que o fazer noutro local qualquer, como operadora de caixa de um grande hiper mercado por exemplo, ou contabilista, ou advogada ou médica!

Desde que o trabalho no Bar de Alterne seja sério e não vá em cantigas. Um jantar ou outro com um cliente, não faz mal a ninguém. Palavras da Carolina hoje na Sic, ao telefone. Surpreendente!

Esta mulher gosta de estar na ribalta, mesmo que para isso tenha de acusar aqueles que lhe deram a mão e dizer as maiores barbaridades. E de se fazer de desgraçadinha! E tem todos os orgãos de informação a seus pés! O País parou para a ver e ouvir!

Eu, que sou feminista assumida, defensora da mulher e dos seus direitos, esta história não engulo. Há aqui qualquer coisa que não encaixa.

Todos sabemos que o Jorge Nuno Pinto da Costa, não é nenhum santinho, todos temos mais ou menos acompanhado a novela Apito dourado, mas este género da coitadinha, não, obrigada. Parece-me sim, que Carolina Salgada está metida num grande imbróglio e tenho a impressão que esta senhora ainda se vai queimar.


3 comentários:

Dina disse...

Nesse aspecto acho que tens razão...ela ainda se vai queimar.
Ainda me lembro dum episódio que envolvia essa senhora, elementos da clque do Porto e uma perseguição ou coisa que o valha a José Mourinho.
Quanto ao facto dela antes estar calada...acho que até é compreensível...o amor torna as pessoas, cegas, muitas vezes surdas e quase sempre mudas.
Depois do amor acabar é que as memórias começam a vir ao cimo...quase sempre a peso de ouro.
Parece-me, a ser verdade, que seria desnecessário falar sobre a parte mais intíma da relação, ficava-se pela que diz respeito ao domínio público e sempre podia dizer que os remorsos não a deixavam dormir e outras coisas que tais.
No fim desta história quem vai sair queimada é ela e o seu Jorge Nuno continua como até hoje...intocável.

Arte em Movimento disse...

Eu sou de opinião de que, quando uma relação acaba, acaba ali todo o tipo de comentários. É de cavalheiros. Quando se lava roupa suja na praça pública sujeitamo-nos às consequências!
E se o amor nos deixa adormecidos e nos faz calar, quando ele acaba por respeito a nós próprios devemos não fazer comentários de baixo nível, pois arriscamo-nos a ouvir e a sofrer o que não queremos.
E quem se lixa é sempre o mais fraco, logo aqui, já se sabe quem é o mais fraco.
Beijinhos

Anónimo disse...

O livro de Carolina tem, a bem dizer, duas partes. Uma, evitável, onde ela retrata os momentos íntimos do casal. Outra, indispensável, ainda que tardia, onde denuncia a mafiosidade do seu ex companheiro. Quem vai sair tramado desta história? A ver vamos.
Carolina terá já recebido ameaças de morte e os filhos não foram à escola. Já tem protecção policial. Conseguiu que o processo tenha sido retirado à PJ do Porto e entregue à brigada VIP do combate ao banditismo.
Pinto da Costa, está relativamente seguro enquanto se mantiver dentro do F. C. Porto. Quando saír, cai na vertical.
Vejam o caso de Vale e Azevedo. Lembram-se?

Seja como fôr, está na hora de desarmar as mafias lusitanas... mais que muitas por enquanto.

Vamos ter calma.