Presidenciais
Ainda não me tinha pronunciado acerca das Presidenciais, não que o tema não me interesse, interessa e muito, é que estou ainda numa fase de pré. Pré observação do carácter de cada um dos pretendentes à cadeira suprema da democracia.
Começando pelos mais pequenos. (?)
A Política do Francisco Louça não me diz "nada" em termos práticos. É muito bonito ser do BE, como aqui à uns anos se era do MRPP, é simples utopia. Quando temos uma conta bancária bastante confortável, podemos (brincar) à politica, que nada de mal vem daí. É simplesmente a minha opinião. Ouço e ignoro depois. Estou ainda na fase do ouvir!
Ora aqui está o busílis da questão. Eu gosto de Jerónimo de Sousa. Como pessoa, como ser humano. É simpático, bom comunicador, interessante do ponto de vista sociológico, prestável e sei lá que mais. Politicamente falando, este candidato e digo isto com muita pena minha, não é o meu candidato. Se, e este Se, é dito com muita mágoa minha, se o "mestre" da política ainda vivesse, eu faria campanha pelo Jerónimo de Sousa na "primeira volta". Mas isto era SE.
Posso votar em Jerónimo de Sousa na 1ª volta, para mostrar o meu decontentamento nos outros políticos, mas não fazer campanha.
Por enquanto a campanha de Jerónimo de Sousa, está bonita, limpa e com muita convicção.
A seguir temos o Mister Simpatia, Manuel Alegre. Que me desculpem os fãs do Manuel Alegre, o Político, mas eu própria fui uma admira incondicional do poeta e escritor, com mais charme no meu País. Com uma voz inconfundível! Declamador nato por natureza. Mas… como político não!
Ele próprio se encarregou de me desencantar, quando, me dirigindo a ele para elogiar um trabalho seu, fui pura e simplesmente ignorada, aliás, já vos falei deste episódio, que muito me ajudou para me ilucidar sobre a pessoa em si. Eram outros tempos (Abril deste ano, 2005), Manuel Alegre não era ainda candidato e não precisava do nosso (povo) voto. É isto que magoa e faz a diferença em termos pessoais.
Já o tinha feito no passado Mário Soares, numa situação diferente mas numa atitude em tudo igual, só que, Soares tinha ganho eleições com maioria absoluta para 1º ministro, e já não precisava das bases. Os políticos infelizmente esquecem que não se é só político em altura de campanha, mas sempre, em todos as 24 horas do seu dia a dia. De outra forma cheira a oportunismo.
Não poderia Votar Manuel Alegre, por respeito a mim própria e às minhas convicções. Aqu foi mais fácil chegar a uma conclusão.
Não gosto, e nunca gosti de Cavaco Silva!
Não gosto da prepotência deste senhor todo poderoso. Não esqueço com facilidade os 10 anos de cavaquismo. "não tenho dúvidas e raramente me engano", lembram-se? E as "forças de bloqueio", lançadas contra todas as instituições, desde o PR ao Tribunal de Contas?
Volta agora como Salvador da Pátria e das causas pendidas. Como economista reformador?
Para alimentar o sonho dos raivosos que não perdoam que outro partido tenha ganho as eleições?
Não fala, não dialoga, não passa “cavaco” aos outros candidatos, porque confia nas sondagens que dizem que já ganhou esta coisa das Eleições. E logo à primeira volta!
Diz-se apartidário e sai em visita de pré-campanha para países do Sul da América com o séquito PSD à sua espera. Enganar quem? Os mais distraídos, por certo.
Não fala aqui em Portugal, mas vai dando a sua opinião em terras de Vera Cruz, sobre a política caseira. Qual a diferença? Porque esta atitude? Algo me escapa! Ou talvez não! Muitas dúvidas ainda sobre o comportamento do Candidato!
Eis de novo o nosso "velho " Presidente!
O eterno juvenil! Os anos não parecem passar por esta nossa ilustre figura de Estado.
A idade não me preocupa, antes pelo contrário, a mente sim, essa é o comando do corpo, a mola impulsionadora das vontades e dos quereres. Nada no seu comportamento, me tem dado o direito de me preocupar com a mente de Mário Soares. Está lúcido, fresco e jovem. Tantos homens que com a idade de Soares, ajudaram a fazer a história Mundial!
Vamos tirar do baú as tshirts do “Soares é fixe o resto que se lixe”!
O Mário Soares não tem culpa de se candidatar de novo, antes pelo contrário, é de louvar esta sua atitude, porque homens destes só param quando a morte os faz parar. O que e pena é que outros muito mais jovens e podendo avançar, não o fizeram.
O vazio na casa do PS a este e a outros níveis é que é preocupante.
Acompanho com muita atenção e interesse, toda a campanha de Mário Soares, mas não quero fazer parte dela.
Tenho pois dois candidatos da minha simpatia, temos em princípio duas voltas nestas eleições contrariamente ao que as sondagens dizem.
O primeiro será o Voto do descontentamento, do protesto, no contexto de que o Voto ainda é uma arma.
O segundo é um voto de consciência pela segurança e pela democracia. É um Voto pela esquerda. É um voto de consciências e de verdades.
E não há mais candidatos?
Pois então é esta a minha análise politica sobre o assunto, deu para esclarecer alguém? Duvido! A mim também não!
Pois então que vença o melhor! Ou quem tiver mais votos!
2 comentários:
OI,
pelo que percebi, para já pode-se esperar um voto em branco.
Mário Soares, tal como Cavaco Silva, levam já a vantagem de terem trabalho feito. Mas, penso eu, ao contrário de Cavaco que optou por uma candidatura particular, dando a oportunidade ao seu partido de escolher outro candidato ou de o apoiar, Mário Soares não deu margem de manobra no seu partido. Porquê apoiar Manuel Alegre, se Soares, o pai do partido, avançou? Não apoiar Soares seria uma estalada que este lhes iria dar na certa! E não será necessário renovar a geração de políticos? parece-me que sim!
Para já o que levo de positivo desta campanha são as candidaturas independentes, o que revela aparentemente abertura. Mas o melhor é esperar para ver.
Olá Flávia
Voto em branco?? Olhe que não!! Olhe que não! (riso)
Beijinhos
Olá Tó
Tive o cuidado no início do Post de colocar um “ponto de interrogação” quando escrevi o nome de Francisco Louçã.
Aliás, tive um problema com a foto dele, do qual eu peço muita desculpa, apesar de ser alheia a tal erro, já rectifiquei o desastre.
É difícil seguir uma regra para enunciar estes senhores sem ferir susceptibilidades.
E depois se reparares bem, eu segui o meu próprio critério de escolha, sem ligar ás sondagem, elas valem o que valem, mesmo que digam a verdade no fim.
Mas prognósticos só no fim do jogo.
Os outros candidatos. Tens toda a razão e eu sou uma defensora acérrima de que antes das eleições todos, -“TODOS” - são candidatos, e daí hoje eu ir rectificar o Post, mas não o queria fazer sem antes responder ao meu amigo António.
Perdoada?
Que estamos todos um pouco confusos, lá isso estamos
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