sexta-feira, maio 05, 2006

Alentejo!

Meu Alentejo


Meu Alentejo cinzento de calma

Côr da tristeza que reina em minh’alma
Tristeza e depois, tanta tanta saudade
Nostalgia intensa que sempre me invade.


Meu Alentejo daqui tão distante
Mas dentro de mim a todo o instante,
Planícies tão verdes p’la brisa beijadas
Um mar de lembranças dentro em mim guardadas.


Meu Alentejo, lindos tempos de infância,
Com embargo na voz eu sinto a instância
De cantar-te em versos lembrando o passado


De dizer ao mundo tudo o que há em ti
Desde a tua história ao que lá vivi.
Meu Alentejo quem

(josé da luz)

3 comentários:

teresa.com disse...

eu gosto muito do Alentejo... é muito genuino! e este é um poema lindo!

Arte em Movimento disse...

Quem é alentejano ausente, sente-se assim, expatriado! O poema é como se fosse um pouco de todos nós.
Obrigado ao Autor.
Bjs
Franky

Flávia disse...

é de facto um poema lindo. Os poemas dão azo a várias interpretações, mas um dos motivos de escrita do autor poderá ter sido isso mesmo, saudade de um Alentejo onde se viveu na infância e, por conseguinte, a ausência dele.

bj