quarta-feira, maio 24, 2006

Timor a ferro e fogo!

Timor

Nunca pensei ter de escrever sobre Timor e empregar estas terríveis palavras de novo.
PORQUÊ???? Porquê há homens loucos e que não sabem viver em paz e destroem tudo o que ajudámos a construir! É revoltante!

Era um País ferido de morte, todos os seus bens materiais e humanos destruídos. Crianças massacradas sem tecto nem pão. Filhos órfãos, mães perdidas, no desespero da perda dos seus filhos. Todo um país destruido.

A Ajuda humanitária ajudou a construir escolas, casas, igrejas, vidas inteiras que tinham sido destruídas, pela ganância dos homens. Timor floria a pouco e pouco, depois da noite escura de pesadelo e miséria. E que vemos de novo? Vemos este povo, este mesmo povo, por quem gritámos e cantamos pelas ruas de Portugal, ajudando a crescer, dando um pouco de todos nós, fugir para as montanhas, sem casas, sem escolas, sem pão. Vamos ver perderem-se vidas desnecessariamente. Vamos ver de novo tudo ser destruído, pela incúria dos homens, pela estupidez dos que pensam que ter uma arma na mão e disparar sobre inocentes, é ser grande, é ser homem.

O pedido desesperado de ajuda para Timor, foi feito ontem. Estas vidas que há pouco começaram a ensaiar uma vida de sonhos, precisam de ajuda urgente. O pedido foi aceito por Portugal. Um contingente da GNR seguirá brevemente, assim como outras ajudas de outras partes do mundo.

Timor a ferro e fogo de novo. A tristeza…. A desilusão….

3 comentários:

Flávia disse...

é pena um país estar assim, com tão poucos anos de independência

Arte em Movimento disse...

Ora aí está! Vão proteger aquilo que é deles, infelizmente! Só interesses, que raiva!
Para quem está a ver as notícias neste momento, as imagens que nos chegam de Timor, são preocupantes. A guerra civil parece inevitável!

Arte em Movimento disse...

É com profunda tristeza e desilusão que vejo aquela terra ser destruída de novo. As bandeiras brancas que acenámos estão de novo no chão, sujas de sangue. As velas que alumiámos por aquela gente estão apagadas, sem um sopro para as acender.
Sinto-me enganada!