terça-feira, maio 02, 2006

Tom Hanks


David Morse

Há filmes assim...

Começo a ver porque algo me chamou a atenção aquando da sua apresentação na programação desse dia, num canal de televisão. O filme vai-me convencendo devagar. Depois, vou-me instalando comodamente no sofá. Respiro fundo e não me levanto nem no intervalo, longo demais para tanta ansiedade.

A representação de Tom Hanks é brilhante, calmo, sereno. Saboreio cada gesto, cada palavra dele. Arrasta-me para a sua magnfica representação, principalmente na aflição e dor que uma infecção urinária lhe provoca, é de tal maneira real esta representação que parece que eu própria a estou a sentir. Os suores frios, a expressão de quase loucura que nos transmite é simplesmente fabuloso. Em todo o filme ele mantêm o poder da sedução com o público ou seja, eu! Estou atenta a cada gesto, a cada palavra, a cada som. O filme é longo, três horas, mas não dou pelo tempo passar.
É impossível assistir às cenas deste filme e ficar indiferente ao drama da morte. Ao mesmo tempo o milagre da vida está bem patente naquele corredor verde.
O corredor da Morte!
Milagre, fé, mistério, envelhecimento, morte, redenção, justiça e dor!
É este o poder de sedução de um bom actor e de um bom realizador.
Mas Tom Hanks, não está sozinho nesta aventura,

Michael Clarke Duncan, James Cromwell, David Morse, James Cromwell, Michael Jeter, Graham Greene

entre outros, fazem-lhe companhia. Um excelente desempenho que nos prende desde o início ao fim do filme.

“À espera de um milagre!”

A não perder!

Para recordar.

1 comentário:

Crix disse...

Senti exactamente o mesmo o mesmo.