quinta-feira, dezembro 15, 2005

PENA DE MORTE!

Mas as crianças, Senhor, porque lhes dás tanta dor? Porque padecem assim?

Quando sabemos de casos como este, noticiado em todos os órgãos de informação, ficamos no mínimo gelados e incrédulos, depois, vamos a correr ler em que País bárbaro se deu tão horrendo crime. Mais horrorizados ficamos quando verificamos que é no nosso País de brandos costumes, que tal coisa aconteceu.

Brandos costumes! Adormecidos, impassíveis, insensíveis a tamanha dor de quem tem responsabilidades.

Afinal o que se passa no Meu País? Quando as queixas chegam, quando chegam, neste caso acho que sim, uma avó fez queixa aos respectivos serviços sociais. E o que se fez? NADA! Falamos todos agora sobre ese assunto, como falámos da Joana e de tantos outros. Depois... esquecemos e voltamos à letargia de sempre.

Alguém imagina o que é maltratar, violar e espancar um bebé de Mês e meio? MÊS e MEIO, meus Senhores do Governo, funcionários do Estado Português.

Onde anda esta gente? O que fazem quando são chamados e alertados para casos gravíssimos em que está em causa um bebé de Mês e meio, por suspeitas de maus tratos?

A Televisão portuguesa passa neste momento um programa intitulado Natal dos Hospitais, um desfile de vedetas que se pavoneiam em cima de um palco, em alegre convívio, indiferentes à dor e ao sofrimento, enquanto a Fátima Letícia, (deve ter o nome em honra da realeza espanhola) luta entre a vida e a morte. Estes programas servem para quê e para quêm? Audiências?

Cobre-se-me o rosto de vergonha pelo descalabro a que o povo português chegou. Capaz de cometer atrocidades tamanhas. Maltratar e VIOLAR um bebé de meses, é um crime horrendo, sem perdão, a pena de morte seria pequena para estes energúmenos que nunca deveriam ter sido país.

Deus erra muitas vezes, infelizmente, dá filhos a verdadeiros criminosos e esquece-se de quem os quer ter de todo o coração e não pode. Revolta? Sim! Muita revolta e dor.

Que Deus nos perdoe.

1 comentário:

Arte em Movimento disse...

No bom sentido, dizes bem!
Mas infelizmente e é com muita mágoa que o escreve, Portugal está cada vez mais no topo do negativismo.